E porque tudo o que vejo, vejo como nos filmes. E porque tudo o que fazemos e sentimos pode ser recordado nas asas de um caleidoscópio em pleno movimento. Se há "acção" eu revelo por aqui.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
De que são feitos os sonhos
Depedindo-me sem o fazer realmente
e já que coloco o maravilhoso labirinto no topo da minha lista deste ano, deixo aqui o teaser do próximo filme (espanhol)do mesmo cineasta: 'The orphanage', o melhor é mesmo não criar grandes expectativas!
domingo, dezembro 30, 2007
Top 6 de 2007
sábado, dezembro 29, 2007
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Despojos de um Natal fílmico
terça-feira, dezembro 25, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
O Natal da Princesa
domingo, dezembro 23, 2007
ए इस्तो é पर टी!
Não resisti...
David Fonseca sings "Amazing Grace" O melhor videoclip deste Natal de um músico português (só orgulho)
sábado, dezembro 22, 2007
Um dia de cada vez
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A luz na (e da) cidade dos meus sonhos...
terça-feira, dezembro 18, 2007
Eu adoro os senhores da Amazon
sábado, dezembro 15, 2007
O fim da aventura
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Globos de Ouro
quinta-feira, dezembro 13, 2007
That's how you know...
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Qualquer semelhança (não) é pura coincidência
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Hi Tekk feat Nikkfurie
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Hoje a caminho de casa
quarta-feira, dezembro 05, 2007
Ainda sobre "Eastern promises"
domingo, dezembro 02, 2007
Coisas bem feitas? Eastern Promises é uma delas!
quarta-feira, novembro 28, 2007
VAI BUSCAR!!!
terça-feira, novembro 27, 2007
Hot fuzz: "um filme porreiro 'pá!"
segunda-feira, novembro 26, 2007
Se isto não viesse na Bíblia...
sexta-feira, novembro 23, 2007
Sunset Boulevard
domingo, novembro 18, 2007
O nascimento de um ícone
domingo, novembro 11, 2007
A razão porque sempre gostei deste tipo
sexta-feira, novembro 02, 2007
Um Capricho Chamado Elizabeth
quinta-feira, novembro 01, 2007
Doce ou travessura?!
quarta-feira, outubro 31, 2007
Happy Halloween
segunda-feira, outubro 29, 2007
Estou deveras revoltada
A vida interior de Martin Frost
domingo, outubro 28, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
Les chansons d'amour
Com esta obra temos a oportunidade de entrar na cabeça, no coração, na casa e na voz de uma geração que não sabe muito bem o que fazer com o Amor. Não é que não o sintam, bem pelo contrário, sentem-no, misturam-nos e dissolvem-no no seu dia a dia, partilhando-o com um número de pessoas maior do que o normal(?).
Vamos tendo surpresas no filme, a fotografia límpida de uma Paris vista de ângulos esquematizados, câmaras que se movem sobre carris ( vendo-se os carris), câmaras colocadas sobre carros, câmaras sempre em movimento, que se movem em simultâneo com coreografias dos actores simples e algo boémias, urbanas e quase teatrais, parece um pouco contraditório, mas há como que uma sussessão de tudo isto em diferentes cenas, uma salada russa num filme francês a bem dizer!
Outra surpresa, oh é um musical, e resulta tão bem que a partir de certo modo não queremos ouvir nada na língua francesa que não seja cantada, seja sobre o que as personagens estão a sentir, seja porque chove em paris, ou porque os "animais estão melancólicos", ou porque as crianças brincam no parque com as mães, mas são canções de amor, todas elas, o amor em todas as suas variantes, com todos os seus caprichos, o amor ao virar da esquina, o amor a três!
Interessante as diferentes formas de fixação de imagem como aquela em estilo fotodocumental usada de modo a tornar ainda mais presente e persistente e imagem da morte, o vazio avassalador que ela deixa, o rasto da dor que percorre toda uma rua escura como se a luz se extinguisse logo ao nascer do dia.
Saímos da sala pelo menos a pensar que não devemos dar nada por garantido, que a vida é curta, que cantar mesmo para dentro não faz mal, que dançar em plena rua não é pecado, que amar o próximo é correcto desde que nos faça feliz, que "tentar" é a melhor hipótese, que devemos acima de tudo sentir e procurar sentir, se não o fizermos morremos ainda antes do dia derradeiro!
Assim vale a pena repartir a relação entre a "partida" dela, a "ausência" de ambos e o "regresso" dele, sim faz todo o sentido, ah e já escreveram uma canção de Amor?