E porque tudo o que vejo, vejo como nos filmes. E porque tudo o que fazemos e sentimos pode ser recordado nas asas de um caleidoscópio em pleno movimento. Se há "acção" eu revelo por aqui.
segunda-feira, dezembro 31, 2007
De que são feitos os sonhos
Depedindo-me sem o fazer realmente
e já que coloco o maravilhoso labirinto no topo da minha lista deste ano, deixo aqui o teaser do próximo filme (espanhol)do mesmo cineasta: 'The orphanage', o melhor é mesmo não criar grandes expectativas!
domingo, dezembro 30, 2007
Top 6 de 2007
1. Pan's labyrinth, Guilhermo del Toro
2. Eastern Promises, David Cronenberg
3. Zodiac, David Fincher
4. Rescue Dawn, Werner Herzog
5. Les chansons d'amour, Christophe Honoré
6. Elizabeth: the golden age, Shekhar Kapur
sábado, dezembro 29, 2007
quinta-feira, dezembro 27, 2007
Despojos de um Natal fílmico
Conto de Natal dos Marretas
Logo a seguir à meia caixa de Ferrero Rocher veio este
Serenata à chuva
que foi uma estreia para mim, não não nunca tinha vsito e...gostei.
Mas logo a seguir veio aquele que é o MEU FILME DE NATAL, posso mesmo dizer que este é o único filme (e reparem que é tão grande que tenho de virar o dvd para o LADO B a meio) que ainda não está a acabar e eu já estou a recuar uns quantos capítulos (fazendo batota..diria o meu sábio irmão) e a desejar que ele não termine nunca. Ah e sim choro sempre com a Scarlett a dizer "Tomorrow is another day!", ah e acho que este como é enorme o acompanhei com uma sandes (quem mandou comprar pão fresco a meio do dia) e comi aquelas coisas horríveis chamadas frutos secos... "um bocadinho de sal para cortar o doce" (diria a Vanessa)!
E tudo vento levou
E não contente, e já batendo as 10 e meia da noite, saco do cd para fora do leitor, e mudo para a rtp "só naquela" e que vejo eu?
Charlie e a fábrica de chocolates
Sim isto...Era Deus Nosso senhor e o filho recém nascido juntos a dizer "PECADORA, pensas que não te topámos sua leitoa mal assada, agora levas com o Willy Wonka (salvo seja) e nem mies"...e eu lá o vi com um sorriso nos lábios e algum medo do Todo Poderoso!
Palavars finais, algumas.
Foi bom rever o filme do sô Burton porque já não me lembrava das duas homenagens a senhores como Kubrik e Hitchcock (parodiando-os claro) e Busby Berkeley nas cenas musicais!
Foi pena ter de levar com (outra vez esta falaciosa expressão) o Die Hard na tarde de 24, enquanto já me podia estar a deliciar com o meu Charlie (talvez dia 26 tivesse sido um dia diferente).
Ah e palavra final, NÁUSEA!
terça-feira, dezembro 25, 2007
segunda-feira, dezembro 24, 2007
O Natal da Princesa
Nunca tive um Natal diferente do anterior.
O que é curioso porque eu mudo de ano para ano.
Com estas duas ideias apercebmo-me da razão pela qual esta época é tão especial e tão chegada à caixinha mágica de música que é o meu coração.
No fim, este dia mais não é do que todo o tempo que o antecede e o nosso desejo caprichoso de que ele páre para que de lá não saiamos sequer por um momentinho. Pois bem, o Natal não é o momento mas sim todo o que lhe antecede, o Natal é esta precisa hora, é a passagem da tarde com a chegada daquels que amamos, são as refeições fartas de sorrisos e boas vontades, é a espera, a espera.
O Natal é a minha ilusão da chamada Noite Branca envolta em criaturas selvagens que se tornam dóceis ao cair da escuridão, são os postais feitos à mão ostentando casas feitas de pedra perdidas num manto também ele branco, tão branco que parece cinzento azulado, tão branco que se torna inantigível, tão branco que se perde no fumo da chaminé que é só minimazada porque a luminosa Lua espaçosa e soberba reluz solitariamente.
Para lá do postal, o Natal são as atitudes, é o respeito das vontades dos outros, são os sorrisos nos olhos dos mais velhos, a esperteza arisca nos mais novos, é a saudade daqueles que já não estando comnosco são aqueles que realmente nunca nos deixam.
...Voltando ao postal ou ao filme, ou ao conto, lá no longe permance o castelo, pano de fundo esmagado pela noite estrelada, habitado pela alegria, reinado pela paz e graciosidade, e aí reside toda a sua poesia, e felizes daqueles que abrem os postais, lêem os contos, abrem os postais( vejam sempre os "postais" que vos são oferecidos), reparem na letra em que são escritos!!
...E no castelo é aguardada a Princesa, atrasada e ofegante, de capa vermelha e vestido esvoaçante, corre ela por entre as árvores escuramente protectoras, corre para junto da lareira alumiada e que faz "dos cabelos louros ouro e das barbas brancas prata". A Princesa é aguardada ansiosamente, manda os passarinhos voarem na sua direcção para que avisem os que a aguardam, que os acalmem "ela vem aí, ela vem aí", e ela com os presentes no regaço feitos vermelhos em flor, eis que chega a Princesa que vê o seu mundo "finalmente", o mundo dela.
A princesa abranda, arranja o vestido, deixa cair a capa nos ombros, passa as portas gigantes e diz de si para si "valeu mesmo a pena, toda a pena...", e emociona-se com a felicidade dos outros.
O Natal é uma tiara banhada de amor- ouro, cravejada de brilhantes- luz e fechada com beijos- mil, coroa uma cabeça livre, forte e encantada.
Feliz Natal a todos, voltem também vocês aos vossos castelos porque sem eles nada faz sentido, voltem enquanto ainda podem voltar.
domingo, dezembro 23, 2007
ए इस्तो é पर टी!
Ontem regressei a casa depois de um longo, mas não muito frio dia.
Saí cedo e voltei tarde, tal como se quer.
Pelas ruas de Lisboa deliciei-me no meio de multidões felizes a fazer compras, a procurar desejos encantados nas prateleiras que são repostas à velocidade da luz. Caras cansadas, cores fortes, luzes que vão para lá da nossa percepção, uma espiral mágica que só um ser com uma grande capacidade de nos arreliar não se consegue deixar sensibilizar.
Matei as saudades da minha irmã, almoçámos dois kilos de sushi enquanto conversávamos sobre os Natais passados: "Lembras-te?" gosto tanto dessa expressão, dá-me a sensação de uma existência feliz na Linha do Tempo fiado pelas Parcas, aquele aprisionado nas fotografias meio dobradas. Seguiu-se um último adeus a alguém especial (sim, sim "já lhes falei sobre nós e reagiram bem"),falámos do Futuro (essa incerteza, os planos, os sonhos, a cidade), recordámos o Passado mais pobre e não menos alegre, apenas diferente, onde algo se perdeu e algo se deixou ficar na nossa memória ecoando nos nossos actos, e falámos do Presente, mas esse passa tão depressa que mais vale vivê-lo. Fazes-me bem!
É incrível como frases como "está bem, está bem" colocam tudo a perder e frases como "mãos de fada" e "ai uma passadeira" nos fazem emergir do subsolo e nos fazer ascender a uma existência mais plástica, mais concreta, mais próxima daquilo que queremos para nós, mais longe dos afectos mas mais perto de tudo o resto. É incrível como um mesmo lugar nos pode trazer boas e más memórias, as boas para nos fazer prosseguir, as más para nos ajudar a crescer. Este post vai inundado de borbotos e por isso sabes que é para ti. Se nem sempre vemos aquilo que olhamos, sei também que não é fácil olharmos para aquilo que vemos. Eu vejo aquilo que quero, olho muito pouco, mas vejo sempre, e tu estás sempre lá, no meu lado esquerdo.
Não resisti...
David Fonseca sings "Amazing Grace" O melhor videoclip deste Natal de um músico português (só orgulho)
sábado, dezembro 22, 2007
Um dia de cada vez
Refeita do sonho, debruço-me sobre um problema que apoquenta silenciosamente um elevado número de pessoas neste alterado mundo.
Sabemos que existem coisas absolutamente desnecessárias e sem as quais já não conseguimos imaginar as nossas vidinhas, existe o telemóvel (esse cada vez mais complexo aparelho que além de fazer telefonemas, manda palavras indecifráveis para os telemóveis dos outros, permite fazer contas complicadas, tira fotografias, e eu acho mesmo que vem aí um novo modelo que tira umas tostas mistas ui, ui!). Mas não é só o telemóvel, existem os cartões disto e daquilo (nenhum deles com dinheiro corrente), os porta chaves mais estranhos e bizarros,e eu devo admitir que possuo mesmo um relógio despertador que projecta a hora na parede, enfim..ninguém disse que eu era perfeita, já tentaram mas eu refuto a ideia com este belo post!
Ele há pessoas que temem coisas como não fazer depilação e logo nesse dia partir uma perna e ir direitinha (ou direitinho) ao hospital, ou usarem as suas piores meias ( e rotas) no dia em que tiveram um valente acidente rodoviário, e digo sobre isto que são medos perfeitamente justificáveis, há coisas toleráveis, mas acidentados com roupa interior para lá de medíocre é do piorio.
Mas meus caros, devo confessar que o medo com o qual convivo todos os dias tem outro nome, e ele é O MEU MP3.
Vá eu onde vá, não me consigo imaginar sem dois fios brancos a sair-me pelos ouvidos, já tentei sair de casa mas voltei atrás para os ir buscar, e quando me faltam as pilhas..ui fico danadinha!!
E sei que não estou sozinha nesta luta contra a dependênncia, já me foi adiantado que é um processo gradual, cada dia é uma vitória, mas com a ajuda daqueles que me amam sei que vou conseguir.
Sei bem que este é um problema geral do qual muitos padecem, a sociedade emaranha-nos nas suas astutas teias e é de lá muito difícil de sair diria aquele psicólogo que às vezes vai ao telejornal da Sic, mas meus caros o meu grande medo não são "as meias rotas", ou a lingerie cor de carne (sem lacinhos nem nada), nem muito menos a depilação por fazer...e se os paramédicos me vão escutar o MP3?
"Perdida" meus caros é como ficarei, dirão algo como " Eh pá esta gaja é caso perdido, desliguem mas é as máquinas, salvemos quem quer ser ajudado!", meus caros e eu morrerei vítima de uso e absorção sonora e abusiva de MP3.
O MP3 é perigoso porque não ouvimos coisas como "A linha amarela está temporariamente encerrada", ou " A menina sabe onde fica a sala 2.1?", e isto é o início da nossa alienação social, e vocês sabem como é que terminam os casos de alienamento social!
Tomei uma decisão, entrei na sala, puxei duma cadeira e disse "Olá eu sou a Leila e sofro de uso abusivo de Mp3!" e escutei do outro lado "Olá Leila!"
A lista do MP3 (a razão porque os paramédicos me chamaram de CASO PERDIDO:
All That she wants- Ace of Base
Enchanted Melody-The Righteous Brothers
Un'altra te- Eros Ramazzotti
I saw the sign- Ace of base
No rancho fundo- Tieta
The first Noel- Elvis Presley
Bem Bom- Doce
Macarena- Alvin and the chipmonks
Roseira Brava- Paco bandeira
Sobe, sobe balão sobe- Manuela Bravo
quinta-feira, dezembro 20, 2007
A luz na (e da) cidade dos meus sonhos...
... e enquanto vou aguradando impacientemente pela hora do brownie e da chávena de chá Earl Grey procuro uma imagem que reflicta uma pequena, pequena imagem que reflicta uma grande, grande sensação do que é estar na minha cidade!
As ideias são leves como folhas amontoadas nas beiras dos passeios esquecidos, as imagens âncoras que não nos deixam fugir para lado nenhum, são corações feitos de sonhos que nos enfeitiçam e nos deixam lá ficar e me fazem dizer que este ano voltando, fico lá.
terça-feira, dezembro 18, 2007
Eu adoro os senhores da Amazon
sábado, dezembro 15, 2007
O fim da aventura
Estou neste preciso momento a abraçar carinhosamante um trabalho a que me propus fazer.
A ideia é simples: uma análise comparativa entre dois filmes, o original e o que lhe seguiu, o chamado remake.
Se no ano passado me deleitei a fazer um trabalho do género, mas com vista a um romance e a sua respectiva adaptação fílmica, desta vez não são duas obras a relacionar, mas sim três porque resolvi complicar um pouco a coisa, e assim tratarei dois filme e o livro que lhes deu origem.
Tenho então encontros marcados com The end of the affair de 1955 e The end of the affair de 1999 que serão os meus objectos de estudo e sim o de 1999 é um dos filmes da minha vida, e ambos baseados num dos mais tocantes e perturbadores romances que já li, The end of the affair de Graham Greene.
A história é simples, uma mulher casada mantém um romance com um outro homem, entre os dois surge a guerra que lhes possibilita os encontros furtuitos, e um outro ser mais presente que tudo, surge Ele e todos os seus esmagadores valores, que faz lembrar, lembrar e nunca esquecer.
Ele que devia unir as pessoas e mais não faz que as separar, que as obriga a fazer promessas e a corromper as suas almas ancorando os seus sentimentos, Ele que diz que o desejo é quando satisfeito é sinal de que merecemos ser castigados, Ele que que fala em Amor e não acredita em coincidências, Ele que levou Sarah apenas porque Sarah O amava, e porque ela trocou a sua Paz pela Paz dele.
O que deveria ser um romance sobre o ódio a Deus consubstancia-se num texto (talvez O texto) mais angustiante que já li e que tem o poder de se transformar na mais bela declaração de amor feita por um homem perdido na Terra a uma mulher perdida no Céu.
Porém ao terminá-lo percebi que este livro não é sobre ódio, e sim sobre Amor,e só odeia quem é capaz de amar seja o que for, Bendrix tinha medo de não ter conseguido amar Sarah, mas Bendrix consegue odiar Deus.
E Sarah viu-se obrigada a desejar a morte daquele a quem mais amou, Sarah partiu numa tarde de bombardeamentos em Londres e nunca mais voltou, passando o resto dos seus dias a tentar encontrá-Lo em vão:
sexta-feira, dezembro 14, 2007
Globos de Ouro
quinta-feira, dezembro 13, 2007
That's how you know...
segunda-feira, dezembro 10, 2007
Qualquer semelhança (não) é pura coincidência
Quando me preparava para deixar umas palavras sobre Funny games e sobre a sua colagem inspirativa em Clockwork Orange, não só pelo tema (ou melhor uma simples cena do filme de Kudbrik), pela cor, pelo "mind games", pela parecença física entre Michael Pitt e Malcolm Macdowell e pela violência explícita, eis que me deparo com a verdade Funny games é um ramake shot by shot do filme com o mesmo nome de 97 de Michael Haneke.
sexta-feira, dezembro 07, 2007
Hi Tekk feat Nikkfurie
quinta-feira, dezembro 06, 2007
Hoje a caminho de casa
Hoje a caminho de casa, decidi apanhar o metro, nem sempre o faço, prefiro caminhar demoradamente pelas ruas nestes dias, são frios mas têm um encanto especial, o chão é cama feita para as atordoadas folhas secas das árvores que se abanam para delas se verem livres, e os pássaros corajosos voam vagarosa e destemidamente pelos céus mais próximos a nós.
Hoje a caminho de casa, decidi apanhar o metro, tinha tempo, tinha bastante tempo mas fi-lo. quarta-feira, dezembro 05, 2007
Ainda sobre "Eastern promises"
domingo, dezembro 02, 2007
Coisas bem feitas? Eastern Promises é uma delas!
quarta-feira, novembro 28, 2007
VAI BUSCAR!!!
terça-feira, novembro 27, 2007
Hot fuzz: "um filme porreiro 'pá!"
Ele há coisas do Demo, às vezes os filmes resultam simplesmente porque sabem fazer uso da velha máxima e prática do senhor realizador Quentin Tarantimo "é pôr tudo numa daquelas trituradoras 1, 2 3 e ver o que sai de lá!" (E se juntarmos um pouco de molho de tomate então é a maravilha sagrada)
De facto, Hot Fuzz resulta por que é directo, é grosseiro, é violento e é longo!
Nuncas as palavras "ketchup", "swan" fizeram tanto sentido, e é numa sala de cinema (procurar bem) que se encontra este miminho britânico.
O que surpreende é que nesta obra não nos desmanchamos (logo) a rir, bem pelo contrário, há todo um jogo de alimentação de expectativas (essas gulosas), uma introdução pausada que vai ganhando consistência na bela vila algures na ilha da Rinha Isabel II.
O filme de Edgar Wright parodia (ou faz ode) a toda uma sagrada obra cinematográfica que tem no seu centro a parceria policial, a típica história de dois polícias completamente diferentes que encontram um no outro o companheirismo, a produtividade e a amizade (está claro).
Elevam-se aqui as grandes obras Point Break, Bad Boys II (eles sabem!!) com momentos manifestamente poéticos, de beleza e sentido, havendo ainda espaço para Shakespeare (sim leram bem).
Uma comédia/filme de acção recheada de grandes momentos, mas se tiver de escolher uma:
segunda-feira, novembro 26, 2007
Se isto não viesse na Bíblia...
sexta-feira, novembro 23, 2007
Sunset Boulevard
domingo, novembro 18, 2007
O nascimento de um ícone
domingo, novembro 11, 2007
A razão porque sempre gostei deste tipo
(clicando na imagem é proporcionado o visionamento de parte deste encantamento)
Brendan Fraser nunca foi ( e suspeito que nunca será) um actor de primeira linha em hollywood, mas nós espectadores sonhadores temos cá as nossas ilusões, a primeira ve que o vi foi num filme chamado Gods and Monsters, e lembro-me de ter pensado "este rapaz faz-se"!
O rapaz fez-se!
Não no actor de respeito a que eu me referia, mas antes num Indiana Jones mais fatela, mais musculado, de facalhão em punho lutando com múmias e escaravelhos, Rachel Weisz passou por lá e não foi afectada, porque é que Brendan ficou??...Mesmo sendo ele uma figura low profile, e tendo entrado nalgumas comédias mais fracas, vai mesmo assim fazendo ele coisas boas, Crash (onde todos brilham efemeramente, tal como o tal toque humano do choque entre os demais) deixa-nos a pensar, e agora este The air I breath tem o mesmo efeito. Talvez ninguém dê pelo filme, nem por Brandon, mas estou cá eu!!
E sim gosto dos dois filmes da Múmia, são descomprometidos, fazem-me rir, e imitam os grandes à distancia criando a margem necessária para um estilo próprio e um franchise muito seu...adivinha-se um terceiro...o que me deixa a ponderar sobre a publicação ou não deste post...na dúvida aqui fica ele.
sexta-feira, novembro 02, 2007
Um Capricho Chamado Elizabeth
quinta-feira, novembro 01, 2007
Doce ou travessura?!
quarta-feira, outubro 31, 2007
Happy Halloween
segunda-feira, outubro 29, 2007
Estou deveras revoltada
A vida interior de Martin Frost
domingo, outubro 28, 2007
quinta-feira, outubro 25, 2007
Les chansons d'amour
Com esta obra temos a oportunidade de entrar na cabeça, no coração, na casa e na voz de uma geração que não sabe muito bem o que fazer com o Amor. Não é que não o sintam, bem pelo contrário, sentem-no, misturam-nos e dissolvem-no no seu dia a dia, partilhando-o com um número de pessoas maior do que o normal(?).
Vamos tendo surpresas no filme, a fotografia límpida de uma Paris vista de ângulos esquematizados, câmaras que se movem sobre carris ( vendo-se os carris), câmaras colocadas sobre carros, câmaras sempre em movimento, que se movem em simultâneo com coreografias dos actores simples e algo boémias, urbanas e quase teatrais, parece um pouco contraditório, mas há como que uma sussessão de tudo isto em diferentes cenas, uma salada russa num filme francês a bem dizer!
Outra surpresa, oh é um musical, e resulta tão bem que a partir de certo modo não queremos ouvir nada na língua francesa que não seja cantada, seja sobre o que as personagens estão a sentir, seja porque chove em paris, ou porque os "animais estão melancólicos", ou porque as crianças brincam no parque com as mães, mas são canções de amor, todas elas, o amor em todas as suas variantes, com todos os seus caprichos, o amor ao virar da esquina, o amor a três!
Interessante as diferentes formas de fixação de imagem como aquela em estilo fotodocumental usada de modo a tornar ainda mais presente e persistente e imagem da morte, o vazio avassalador que ela deixa, o rasto da dor que percorre toda uma rua escura como se a luz se extinguisse logo ao nascer do dia.
Saímos da sala pelo menos a pensar que não devemos dar nada por garantido, que a vida é curta, que cantar mesmo para dentro não faz mal, que dançar em plena rua não é pecado, que amar o próximo é correcto desde que nos faça feliz, que "tentar" é a melhor hipótese, que devemos acima de tudo sentir e procurar sentir, se não o fizermos morremos ainda antes do dia derradeiro!
Assim vale a pena repartir a relação entre a "partida" dela, a "ausência" de ambos e o "regresso" dele, sim faz todo o sentido, ah e já escreveram uma canção de Amor?
quarta-feira, outubro 24, 2007
Já sei que sou chata!
E o Outono luta para ficar!
segunda-feira, outubro 22, 2007
Os despojos do dia
domingo, outubro 21, 2007
Anda dá-me a mão!










