sexta-feira, novembro 28, 2008

Apetece-me

Apetece-me....
um ferrero rocher (mas isso não é de agora)
que caia neve em Lisboa
ir è feira de Chocolate em Óbidos..esteja ela prestes a realizar-se ou não
que o fim de semana prolongado se prolongue pois claro
ter um filho
recortar estrelas em papel colorido
aninhar-me nos braços fortes de alguém especial
enfeitar a minha árvore de Natal
lamber a taça na qual farei o meu bolo "da avó"
ver renascer uma fénix
afinal não "ter um filho" mas fazer um filho
caminhar à beira mar numa praia deserta
sentir-me eterna
um grande cozido à portuguesa num belo almoço de família ao Domingo
poder dar aos de quem gosto aquilo que mais querem
partilhar pastéis de Belém com muita canelaaaaaaa
fazer embrulhos de Natal
comer uma barrigada de sushi
apreciar o cheiro de torradas acabadas de fazer pela manhã
ficar feliz por colocar um ponto final neste texto
.

quinta-feira, novembro 27, 2008

Capas assim...

agradam-me!

quarta-feira, novembro 26, 2008

sem título

Caso me perguntem o porquê, garanto-vos que decididamente não sei responder a tão simples questão, e as perguntas mais simples são as que realmente interessam, atentem nisso.
Milan Kundera ensinou-me que os amores são como os impérios: desaparecendo a ideia sobre a qual estão construídos, também eles desparecem, já Flaubert explicou-me como se de um jogo se tratasse que é possível servirmo-nos de uma educação sentimental.
De minha parte já não sei muito bem o que revelar. Sempre me senti mais à vontade com o sentir, do que com a parte em que tenho de explicar o que sinto, porque sinto, nada sei da forma, apenas do efeito, nada sei da causa provocadora.
Sinto-me bem. Tão bem.
Porquê?
Não sei.
Gostava de dizer que tudo é perfeito, maravilhoso, esponjoso e salutar, que tudo vive e se relaciona, sonha, dança, canta como quem respira, e que todos, repito, todos os aparentemente grandisosos problemas podem ser minimizados. E não é que podem? E não é que tudo é assim, simpes e fácil, vivo e apaziguador. Eu acredito, só não sei porquê.
Confusos?
É muito simples. Não sei como aconteceu, nada de causas, apenas efeitos:
Apaixonei-me!

segunda-feira, novembro 24, 2008

Assim é impossibilis

Os senhores da Furla não me podem enviar coisas destas para o meu correio electrónico, isto mais parece aquela do Foi você que pediu uma mala Furla? , por acaso não fui, porque enfim eu costumo ir buscar as coisas que quero! O meu correio electrónico, todo ele, cheira a Natal! E com isto deixo uma questão
:::: Qual é o cheiro do vosso Natal?::::

quinta-feira, novembro 20, 2008

quarta-feira, novembro 19, 2008

O outro mandamento...

E quem nunca comeu um hambúrguer que atire a primeira batata frita!

terça-feira, novembro 18, 2008

Romance

Tenho tantas ideias para um romance.
Estou sempre a pensar nele, sem conseguir porém delinear sequer uma estória. É mesmo complicado. Porquê?!! Sabem porquê?
É que tudo na vida surge tão inesperadamente que acabo sempre por achar que jamais conseguirei imprimir nas minhas palavras essa atmosfera fantástica da surpresa tão digna de leitura.
Porque quando começo a escrever delimito, e delimitar representa tudo aquilo que não quero fazer...delimitar. Ainda se fosse ilimitar...
Há depois, claro aquela triste ideia de fazer das nossas vidas, espelho turvo da matéria escrita. Nunca é real...mas gostávamos que fosse.
Imaginem vocês que há três meses "criei" a estória de uma heroína triste, eu estava triste, a pobre coitada da minha heroína levou por tabela...depois achei que deveria antes criar um romance mais alegre, e por isso deixaria de ser romance sobre a sua bem humorada recuperação.
Passos simples: uma dose semanal de "Swirl choc and chip", com extra de chantilly, muita passeata na praia, muito revivalismo cinematográfico, muita paradela em mesas de esplanada a espiar os traseuntes desalmados, deslavados e pelintras, muita palavra solta, muita sopa de letras, muito "Porquê? Porquê?", muitos planos para o futuro que agora já não fazem sentido algum porque entretanto o vento levou a melhor e desnorteou as minhas decisões resolutas!
Foi assim, porque teve de ser assim. Foi assim porque quando estamos tristes, percebemos que o lado bom da tristeza é o facto de sabermos que ela vai terminar, ou seja também ela possui um "rótulo" : o prazo de validade.
OU SEJA: a tristeza é como um iogurte!
Quando chega o dia devidamente assinalado, surgem opções:
Comer o iogurte fora do prazo e rezar de seguida para que nada de muito prejudicial aconteça ao longo de todo o tubo digestivo, o que pode originar duas consequências: ou o comemos e nada acontece porque as bactérias ainda não estão em ponto de rebuçado, ou pelo contrário...o tubo digestivo sofre das boas!
Outra opção, deitar o iogurte fora e comprar um "packezinho" novinho , e com sorte traz um brinde sei lá...assim estendemos a validade, fazemos um pequeno investimento, comemos livres de preocupações e comer não deixa de ser um prazer. Sofrer é preciso. E o cálcio também pois claro. No fundo o sofrimento mais não é que o invólucro temporário de alguém que somos tods nós, cientes de que nem tudo é perfeito, mas há sempre opções, tantos nas prateleiras dos hipermercados como na nossa própria estrutura emocional!
Ah e pensar que terminei este texto a escrever sobre iogurtes...a ideia era o romance...perdoem-me a incoerência, foi um dia longo de trabalho!

segunda-feira, novembro 17, 2008

A insustentável leveza de um Quality Street

(não costumo dar a minha morada a estranhos, mas se for para que me enviei uma caixa destas...a coisa agiliza-se!) Lembram-se da frase mágica que a mãe de Forrest Gump khe diz antes de morrer, e frase essa com que o próprio começa o filme? Sim, sim a da caixa de chocolates! Qualquer coisa assim, vou apenas parafrasear: Life is like a box full of chocolates! We never know what we will get. Hmmm, não concordo plenamente com a frase, percebo a ideia, concordo com ela e com a capacidade que temos de nos surpreender - contra todas as expectativas - com a própria vida, sim eu percebo. E lá está é uma frase tão "doce" que seria incapaz de a refutar, porém...vou-me dar como exemplo! Gosto muito daqueles bombons quality street, vêm numa caixa "full" de cores e aromas, memórias de infância e satisfações temporárias, temos os de nata, os de caramelos "strong" e os de caramelo "fudge", outros de côco, os de leite..sim conheço-os a todos! Como contrariar então esta espécie de pré-conhecimento de todo o interior da caixa, pelo menos do seu aspecto e uma vaga lembrança do seu sabor?... Sim, porque grande parte da nossa felicidade, consiste no acto da repetição. Já sei. É pôr a mão dentro da dita caixa e "sacar" um bombom de olhos bem fechados para melhor apreciar o que ele tem para nos oferecer. Já sei a priori os sabores existentes, mas mesmo assim ainda me posso deixar levar pela "sensação caprichosa e glutona" inerente ao acto de comer um bombom. Ainda relativamente à ideia de repetição, já percebi que gosto de círculos e acredito piamente que as melhores coisas desta vida cabem dentro de formas circulares: com imaginação tudo se consegue! Também já percebi que adoraria que o tempo fosse fiel à orientação dada pelos ponteiros do relógio, mas não é assim, não é bem assim, nem tudo se repete, pelo menos não na sua forma original, o tempo segue sempre em frente. Não se começa nada de novo, não se vive a mesma hora do mesmo dia duas vezes, seguimos sempre do sítio e da hora onde e quando ficámos. Acordo sempre de manhã, faço sempre duas torradas e encho sempre a minha maior caneca do mais puro café com três colheres de açucar amarelo, repito os actos dia após dia sem nunca ter tido dois pequenos almoços iguais. É por isso que Kundera diz "Uma vez não conta." Ontem embirrei com o almoço da minha mãe ...fez "jardineira". Odeio "jardineira", aquele panelão repleto daquela amálgama quente em tons de fogo, castanhos, com laivos amarelos e pontos verdes reluzentes. Fiz birra. Repudiei as batatas estufadas, não as tolero. "Essa é d'agora" disse a minha irmã prontamente, pensei para comigo "é de agora sim, o tempo não se move em círculos segui em frente tal como ele para o acompanhar"! Fiz uma birra.

domingo, novembro 16, 2008

Quantum fica deste Solace

"falta qualquer coisa"
Foi com a sensação que fiquei ao sair da sala de cinema apinhada do Elcorte.
E pensar que começa tão bem, com tanta força, a perseguição inicial, a imagem imaculada, firme, bruta e respeitável deste Bond mais duro e elegante de sempre, um Daniel Craig que nasceu para ser Bond, James Bond!
Começa bem dizia eu, mas a força vai-se perdendo, muito por culpa de um argumento meio mortiço e muito menos encantador que Casino Royal...culpen Paul Haggis desta vez pela passagem não genial do livro a suporte fílmico (nem sempre está no papo...a repetição da fórmula pois claro)!
Mas retém-se muita coisa deste Quantum of Solace, e (alguns) erros a não repetir também:
- a genialidade do título (que é mal explorada no filme)
- a pobreza no seguimento do rastro da estória de Casino royal
- a grandeza das palavras "Aston Martin" e "Alpha Romeo"
- o top cor de laranja de Olga Kurylenko (a fragilidade desta Bond Girl)
- a desmistificação do "shaken not stirred"
- a calça cáqui de Daniel Craig
- Another way to die é forte, agressiva e aparentemente simples: o que resulta
- o genérico inicial não sendo genial serve bem (por agora)
- o saber que o próximo será tão bom que este serve para o gasto!
- o olhar perdido da Bond girl menos "Bond girl" da História do 007
e sim concordo com o mr Looker, temos de ver este com Casino Royal em mente!

quarta-feira, novembro 12, 2008

Pas de deux

Sim sim continuo pirosa!
Sim sim são uns brincos.
Sim sim pussuo-os!