quarta-feira, novembro 28, 2007

VAI BUSCAR!!!

SIM eu tenho um poster de um filme no meu quarto (pequeno vá) de um filme que começa assim!(clicar na imagem)

terça-feira, novembro 27, 2007

Hot fuzz: "um filme porreiro 'pá!"

Ele há coisas do Demo, às vezes os filmes resultam simplesmente porque sabem fazer uso da velha máxima e prática do senhor realizador Quentin Tarantimo "é pôr tudo numa daquelas trituradoras 1, 2 3 e ver o que sai de lá!" (E se juntarmos um pouco de molho de tomate então é a maravilha sagrada) De facto, Hot Fuzz resulta por que é directo, é grosseiro, é violento e é longo! Nuncas as palavras "ketchup", "swan" fizeram tanto sentido, e é numa sala de cinema (procurar bem) que se encontra este miminho britânico. O que surpreende é que nesta obra não nos desmanchamos (logo) a rir, bem pelo contrário, há todo um jogo de alimentação de expectativas (essas gulosas), uma introdução pausada que vai ganhando consistência na bela vila algures na ilha da Rinha Isabel II. O filme de Edgar Wright parodia (ou faz ode) a toda uma sagrada obra cinematográfica que tem no seu centro a parceria policial, a típica história de dois polícias completamente diferentes que encontram um no outro o companheirismo, a produtividade e a amizade (está claro). Elevam-se aqui as grandes obras Point Break, Bad Boys II (eles sabem!!) com momentos manifestamente poéticos, de beleza e sentido, havendo ainda espaço para Shakespeare (sim leram bem). Uma comédia/filme de acção recheada de grandes momentos, mas se tiver de escolher uma:
está claro que é a alucinante cena de pancadaria (à bruta) no supermercado Sommerfield da vila....aliás é a partir daqui que a expressão "here comes the fuzz" se reveste de significado!
Fica para a posteridade sim senhora, mais que não seja pelo pontapé dado na cara de uma idosa mais fantástico da História do Cinema!

segunda-feira, novembro 26, 2007

Se isto não viesse na Bíblia...

tratar-se-ia do momento mais brechtiano na História do Cinema, mas como até anda por lá transforma-se num dos momentos mais estranhamente poéticos de que tenho conhecimento: it's not going to stop.
Magnolia, 1999

sexta-feira, novembro 23, 2007

Sunset Boulevard

Fale-se de coisas que permanecem, e eis que surge Sunset boulevard, actual, incisivo, divertido, bizarro, um ícone está claro!
Hoje que assistimos ao desfilar das ditas celebridades e espalhar brilho e algumas peças de vestuário por onde quer que passem, faz-nos ver esta obra de Billy Wilder ganhar tons proféticos, qual Nostradamus a prever ataques terroristas.
Está lá tudo, os nose jobs, os argumentistas (actualmente em greve laboral) que sucumbem ao comercial, a queda de grandes estrelas de outrora, o mundo das ilusões: viva o oportunismo e o comodismo!
Viva!
aqui fica a magnífica sequência inicial!
E umas memorable quotes:
Betty: "Fiz um teste para a Paramount, e não gostaram do meu nariz."
Joe: "eu gosto do teu nariz."
Betty: "Ainda bem, porque custou-me 300 dólares! Voltei à Paramount, e gostaram do nariz mas não gostaram da meu modo de representar."

domingo, novembro 18, 2007

O nascimento de um ícone

Existem imagens que recordadas anos e anos depois falam por si, esta arrisca-se a ser sinónimo de Atonement e de Keira Knightley, não são precisas descrições para que nos recordarmos daquilo a que remetem. O incrível é o assistir ao nascimento invísivel de um mito, e o como a magia do cinema não nos deixa de encantar.
Há o vestido esvoaçante de Marylin Monroe em Some like it hot.
As calças justas de António Banderas em Desperado.
O fato amarelo de Uma Thurman em Kill Bill.
O vestido de Julia Roberts aquando do momento em que recebeu o oscar por Erin Brokovich.
Há o vestido verde de Vivien Leigh em E tudo o vento levou (feito a partir de um cortinado).
E agora há o vestido também verde de Keira Knightley em Atonement.
Existem mais eu sei, quero que partilhem!

domingo, novembro 11, 2007

A razão porque sempre gostei deste tipo

(clicando na imagem é proporcionado o visionamento de parte deste encantamento) Brendan Fraser nunca foi ( e suspeito que nunca será) um actor de primeira linha em hollywood, mas nós espectadores sonhadores temos cá as nossas ilusões, a primeira ve que o vi foi num filme chamado Gods and Monsters, e lembro-me de ter pensado "este rapaz faz-se"! O rapaz fez-se! Não no actor de respeito a que eu me referia, mas antes num Indiana Jones mais fatela, mais musculado, de facalhão em punho lutando com múmias e escaravelhos, Rachel Weisz passou por lá e não foi afectada, porque é que Brendan ficou??...Mesmo sendo ele uma figura low profile, e tendo entrado nalgumas comédias mais fracas, vai mesmo assim fazendo ele coisas boas, Crash (onde todos brilham efemeramente, tal como o tal toque humano do choque entre os demais) deixa-nos a pensar, e agora este The air I breath tem o mesmo efeito. Talvez ninguém dê pelo filme, nem por Brandon, mas estou cá eu!! E sim gosto dos dois filmes da Múmia, são descomprometidos, fazem-me rir, e imitam os grandes à distancia criando a margem necessária para um estilo próprio e um franchise muito seu...adivinha-se um terceiro...o que me deixa a ponderar sobre a publicação ou não deste post...na dúvida aqui fica ele.

sexta-feira, novembro 02, 2007

Um Capricho Chamado Elizabeth

Se há sensação maravilhosa nesta vida é a de ver as nossas expectativas para lá de correspondidas, sim, porque este Elizabeth the golden age é simplesmente luxuosamente envolvente, como que um sonho que visto numa tela nos aprisiona e lá ficamos, e por lá queremos ficar.
Shekar Kapur não precisava de fazer este filme, havia feito o já tocante Elizabeth, mas esta nova aventura revela-se um capricho requintado e ainda mais esteticamente apurado que o seu antecedente, um verdadeiro filme de época, um hino à beleza e ao simbolismo históricos. Visioná-lo é como sentir que Bollywwod entra no período isabelino pela cor empregue e, que as forças do Bem e do Mal existem de facto e que figuras incontornáveis da História são mesmo pessoas inalcançáveis, prisioneiras de uma liberdade deveras controlada pelos deveres e obrigações
São notáveis as gigantescamente arrebatadoras cenas em que Cate Blanchett exprime culpa, hesitação, amor e ódio, ou as cenas em que a mesma actriz emprega toda a sua força em discursos precisos e concisos, carregados de humor e sentimento, uma verdadeira musa esta Cate capaz de fazer sobra a todo o restante elenco, muito menos presente. Este realizador, revela-se soberbo ao roubar as cores, a luz, a nitidez do nosso imaginário e aprisioná-lo na tela, e faz deste filme uma obra esmagadora, hipnotizante capaz de secar a fonte das palavras. Notas máximas para todos os elementos técnicos deste filme, fotografia, guarda roupa, caracterização, banda sonora, todos eles conjugados na recriação de uma tela que ganha vida com as captações de imagem sejam elas fruto de movimemtos circulares em torno das personagens, sejam elas à distancia abrindo campo a um mundo para que este se transforme num majestoso universo. Desta vez Shekhar Kapur entra ainda mais no interior desta figura, abrindo o seu filme a umuniverso mais alargado espacialmente, porém a falha sente-se na composição das restantes personagens. Outro ponto a seu favor é a boa gerência do factor tempo, e não há nada melhor do que ver um filme sem nos sentirmos minimamente cansados por díálogos, ou cenas de guerra, ou cenas ternas, ou planos simplesmente feitos para nos deixar repousar. Esta obra entra ainda num jogo simbólico, entre religioso e profano, entre sagrado e terrível, entre luz e escuridão, Elizabeth chega a vencer Deus, ganhando contornos icónicos. De notar ainda a maravilhosa alusão ao culto mariano do qual a figura da rainha é portadora, do início ao fim da obra. Se Elizabeth tem defeitos, é possível, mas existem filmes feitos para nos deixar levar, este sonho é prova disso.

quinta-feira, novembro 01, 2007

Doce ou travessura?!

O Halloween foi ontem é certo, mas foi somente hoje que me chegou este docinho (qual chocolate de leite em forma de bruxinha)!
A estreia será em 2008, e a figura sinistra é esta que se apresenta aqui em cima, um conhecido de todos, suspeito que desta vez menos cómico, menos apalhaçado, menos Jack "over the top" Nicholson, e mais Heath "over the mountains" Ledger!