sexta-feira, agosto 31, 2007

If men edited a woman's magazine

Ao ler atentamente um pequeno artigo de uma revista de moda britanica, deparei-me com o seguinte titulo: If Men edited Glamour, by top mag editor Dylan Jones. Como nao poderia deixar de ser o dito titulo chamou toda a minha atencao e sublinhei partes como as que se seguem:
...as you find out the most bizarre things about what women think about sex, men, work and clothes(...)Not only do women talk about it with their friends more but also, men tend exaggerate or simply lie. All GQ's sex columnists are women, not just because they are funnier and more explanatory about sex, but because they're more honest.(...)
We love finding out what women think and a quiz is an easy way of finding this out without actually having to ask a woman.
Ou seja, numa altura em que as mulheres ja perceberam que esses quiz nao servem para rigorosamente nada,( a nao ser estimular alguns neuronios na area da matematica, porque no fim temos de somar uns pontos e tal) it makes me wonder : estao entao os homens a recorrer as cabulas, e ainda por cima cedidas por mentes que ao rebentar da hora de um fecho nao distinguem um lapis de um hipopotamo verde!?
Estarao as revistas masculinas a preparar os homens para que estes percebam finalmente as mulheres em geral e nenhuma em particular? E se assim e nao podem as mulheres fazer batota?
So temos de ler as revistas deles, antes deles!
Isto e...se eles fizessem a mais pequena ideia do que e que estao a escrever, escrever sobre o sexo opsoto e percorrer uma estrada deveras sinuosa, e la como diz o outro "Wisdom is a woman, listen and love her".
Gerara sempre enorme controversia um tema como este, mas ao ler as palavras deste senhor (louvado seja) fiquei com a sensacao, sei la, de que os homens estao a anos luz de perceber o que quer que seja do que e ser uma mulher, seja neste ou no proximo seculo.
E ainda bem que assim e, assim podemos brincar com eles (porque so brincamos com quem e aquilo que nos estimula) e vivermos felizes para sempre!

Bourne Ultimatum

Bourne Ultimatum e possivelmente o melhor filme de accao que vi este ano, possivelmente o melhor que ja vi na minha vida.
Depois de um Verao descabido e oh tao "silly", eis que nos despedimos desta amarga estacao de uma maneira triunfal e majestosa. David Greengrass e esmagador na sua visao simplista e concentrada da trama, deixando de lado todo e qualquer cliche do comum filme de accao e espionagem norte americano-que convenhamos- fez de Bourne identity o mais fraco dos tres filmes.
A camara levada pela mao de Greengrass movimenta-se freneticamente, por entre ruas e ruelas, telhados de casas caiadas, saltos de/ para e contra janelas, alucinantes perseguicoes de carros, embates, colisoes e tudo feito de modo credivel, e nao como nos estamos a habituar a ver: pessoas pequeninas a saltar no ar e carrinhos de brincar a rolar cinco e seis vezes ate embaterem numa ponte, ou num predio ou em coisa nenhuma, apenas para que nos deixemos levar pelo fantastico e pela explosao que normalmente coroa estas tipicas cenas.
O terminar da trilogia e feito de modo credivel, consciente e manifestamente concentrado em si mesmo. Thank God a peca final do puzzle nao cai na piada facil de Hollywood, que a cada cena de pancadaria em slow motion (para engrandecer a forca e heroicidade do protagonista) este se sai com frases como "that's what I call an Entry with style" e coisas parvas do genero, como se uma pessoa numa situacao dessas tivesse sequer pachorra para brincar com o facto de quase ter perdido a vida. Porque Bourne identity e tambem sobre culpa, sobre erros humanos, sobre o pavor da morte, de notar a cena emotiva em que a personagem de Julia Stiles se ve frente a frente com o homem que a tentou matar assassinado, ou a cena em que Jason se mostra corroido pela culpla consequente dos seus feitos passados "i remember all their faces but not their names".
Fiquei espantada com o ritmo alucinante da obra, a rapidez com que tudo acontece, a sucessao de locais onde se desenvolve a accao, a entrada e saida planeada de cada personagem, e cada uma fantasticamente interpretada, como se o seu "tempo de antena" seja tanto quanto baste para nao nos cansar, nem nos deixar afeicoar realmente a qualquer uma delas, adorei a nao existencia de twists e de beijos apaixonadaos, concluindo: adorei o facto de este ser um filme audaz e que como se vem a comprovar pelo box office, o publico necessita desesperadamente de coisas diferentes, simples e serias.
Cinco estrelas para a banda sonora que acompanha a trama, bem como a cereja no topo do bolo, o extreme ways de Moby que acompanha a saga desde o primeiro dia e que vira a ultima pagina do livro agora concluido.
Cinco estrelas para a bestialidade do agente Bourne, a contencao dos seus movimentos durante cada cena de luta (nao sou expert, mas consigo perceber quando nao se perde tempo com exibicoes do "toma la da ca", e do" rodopia para aqui enquanto eu rodopio para ali", e "so mais uma pirueta e bracinhos no ar") aqui cada soco, cada pontape so e dado porque ser estritamente necessario, um livro pode ser uma arma mortal e um lencol uma preciosa ajuda para se sair de um lugar menos seguro.
Bourne Ultimatum vence tudo e todos porque nada foi deixado ao acaso, o complot armado a volta da personagem e complicado de tao simples que e, e e extraordinario ver e rever um filme que se fez milimetricamente, fazendo do publico um ser inteligente e digno de respeito.
Cheers para este Bourne Ultimatum
Cheers para a escolha dos titulos de cada um dos filmes que compoe a trilogia
E espero voltar a dizer Cheers quando chegar (espero que la para Janeiro) uma caixa com os tres colossos, recheadinha de extras e coisas bonitas para a malta ver no aconchego do lar!

terça-feira, agosto 28, 2007

Isto sim e Arte!

( imagem retirada da revista Hello de 21 Agosto de 2007)

O nome da nova fragancia da Britney nao podia ser mais adequado "believe" sim minha querida so mesmo com muita fe e que acreditamos que es tu na foto!!

E como se o novo do perfume fosse um manifesto ao publico, mas e ja agora que moda e esta das "estrelas" lancarem perfumes?

Elas percebem alguma coisa de misturas de aromas?

"Gosto de lavanda e rosas porque desperta a docura que existe em cada mulher, e quero que se sintam bem na sua pele e confiantes para enfrentarem os problemas que se aprsentam na correria do dia a dia"

Ah entao e assim, compramos um perfume e tornamo-nos independentes, pensava que para isso era so preciso sei la...estuudar, perceber e talvez trabalhar nao sei...hmmm, nao nada disso, comprem "Believe the new fragrance by Britney Spears!"

Bom bom era o anuncio da Isabella Rossellini "questo e il mio nuvo perfumo Manifesto!"Ela pelo menos nao se dava ao trabalho de dizer o que e que vinha dentro do frasco, se calhar porque nem fazia ideia, mas as estrelas agora sao "oh tao inteligentes!"

domingo, agosto 26, 2007

o tal trailer "deveras apelativo"

3:10 to Yuma

La mais para o fim do ano

O bom do Verao, para o cinema, e que esta mesmo a terminar, o que significa: bom cinema a caminho depois das trilogias, dos blockbusters e dos filmes dos jovens ensaguentados e sovados ate a morte...coitadinhos, segue-se a epoca da fruta amadurecida, das historias que merecem ser contadas, das boas interpretacoes e daquele cheirinho a oscar tao caracteristico e rebuscado e facilmente confundido com o arima da bela da castanha assada do Senhor Alfredo.
Comeco pelo tao aguardado Elizabeth: the golden age, e dizer isto e dizer tudo, e rever Shekhar Kapur a dirigir a fantastica Cathe Blanchet mais uma vez, retomando personagem e progredindo agora no contexto historico- o do seu longo reinado. O filme conta ainda com o brilhante Clive Owen,o genio Geoffrey Rush e a candida Samantha Morton.
Segue-se depois o filme que atendendo a um desejo intimo desta cinefila destemida, junta os seus dois actores, filhos de uma mesma geracao e que sabem mesmo o que fazem, eles sao Mark Ruffalo e Joaquin Phoenix, a eles juntam-se ainda Jennifer Connely e Mira Sorvino. Trata-se de um dramalhao a Hollywood ( a expressao nao quer descriminar o genero), no qual a dor pela perda de um filho se transforma numa luta desenfreada pela recomposicao de algo que nao se pode fazer renascer, e ficar atento a Reservation Road.
Os dois que se seguem sao ambos interpretados por Christian Bale, se Rescue Dawn um biopic sobre Dieter Dengler e a sua luta pela sobrevivencia durante a guerra no Vietnam (nada a que o senhor Bale nao esteja habituado)que o podem muito bem levar a oscar, temos por outro lado 3:10 to Yuma, um western realizado por James Mangold, que com um trailer deveras apelativo pode relancar Russel Crowe (esse canastrao) depois de uns tempos mortos na area da interpretacao (mas ele alguma vez esteve acordado depois do The insider??).
E esperar portanto!

Escrita por encomenda

O que e que e preferivel?
Escrever sobre o que sinto, ou antes sobre aquilo que me apetece sentir. Apercebi-me agora mesmo (ou talvez me tenha ja apercebido conseguindo apenas agora literarizar) de que sempre que me preparo para escrever sobre o que me arrepia os sentidos, deixo de sentir com efeito. Portanto quando me pedem para escrever, e eu nao tenho assunto para realizar esse desejo, remeto para momentos proximos que me envolvem num cortinado purpura e brilhante.
Escrevo agora sobre algo que, porque ja vivido e agora impossivel de materializar por palavras, e nao possuindo eu outra maneira de os fazer retornar a vida, remeto-os antes para uma nao vida. E como tentar apanhar a propria sombra numa manha de Verao por entre um caminho arido numa terra inospita, ou ainda melhor (ou pior, consoante a perspectiva) e como tentar ultrapassar a propria sombra...porque nao tentar sempre o impossivel?
Ha uns dias decepcionei-me e fi-lo de modo intencional, queria experimentar a sensacao, ja que todos o fazem porque nao eu, afinal que tenho eu a mais ou a menos do que todas as outras pessoas que conheco ou das quais faco apenas uma palida ideia. Porem so hoje escrevo sobre o assunto, porque so hoje o consigo fazer, emaranho entao palavras e ideias e sonhos camuflo-os a todos com pele de lobo para que em Novembro possa enfim carregar a minha espingarda e os cacar numa floresta fria, negra e densa nas primeiras horas de uma manha qualquer desse mesmo mes, e talvez ja na minha patria.
Ha uns dias depois de me decepcionar, tive na mesma noite uma forte indisposicao, preferi a morte do corpo a vida do espirito, se e que isso tambem nao e impossivel (quero sempre coisas inconciliaveis com a minha condicao), senti-me desintegrar, desfalecer tres a quatro vezes, percebi o que Platao definiu como "corpo e alma", pois ambas foram separadas nessa noite, afinal Platao refria-se a "quebras de tensao" induzidas por uma dor muito forte que quando sentida, alerta o organismo a ripostar. Ripostei de facto e dormi depois um sono calmo e abencoado.
A luz da recuperacao das forcas e dos sonhos que me identificam nao constando estes porem no cartao plastificado que me identifica, e das faculdades mentais que me sao possibilitadas pelo simples proposito da minha existencia, e agora que ja consigo escrever sobre o assunto, brilha mais fortemente a explicacao helenica para o que se me sucedeu (passo a expressao reflexiva e nem sempre acente entre os deocentes academicos): o corpo ressentiu-se do mal da alma.
Alma triste, corpo doente.
Nao e uma definicao, nao e uma filosofia barata, cara a tantas pessoas estudiosas, e apenas uma constatacao pessoal. De facto, a alma, tenha la ela a composicao astral que tiver, se se entristece, faz adoecer o corpo, lanca-o na miseria anatomica, congela parte do cerebro (a tal ponta do iceberg psicologico).
Felizmente a recuperacao revela-se melhor que o estado saudavel anterior, e mostra-nos que o nosso dever antes daquele onde impera a felicidade, e o de cuidarmos de nos, somos demasiadamente preciosos para nos entristecermos, demasiadamente fortes para sermos eliminados, somos eternamente pereciveis e eis que encontramos a formula da nossa beleza: somos fracos, e nao ha maior beleza do que a admissao da nossa fraqueza.
Se eu olhar agora mesmo pela minha janela, verei um tempo ameno, um ceu frondoso em nuvens que mereciam estar numa enorme taca de barros a serem batidas em castelo!
A decepcao ficou la muito atras, lado a lado com a doenca, nao me atrevo a dizer que vou lutar, lutar para que? E ignorar a guerra, fazer dela uma accao deploravel e inimitavel, e mimar o corpo e abrilhantar a alma...e beber muita agua!
Escrever nao faz nada, e de momento escrevo por encomenda, e gosto de o fazer, escrever e para mim como redigir uma acta de uma reuniao, as palavras situam-se no plano das intencoes e nao das accoes, as palavras nao fazem mudar o rumo da Historia (so se se tratar de tratados aldrabados como o mapa cor de rosa), as palavras nao fazem a verdade vir ao de cima, nao faz dos poetas pessoas virtuosas, nao faz dos politicos gente menos corrupta e nao faz do cinema uma arte mais bela, apenas uma arte mais pensada.
Escrever nao faz de Londres a cidade mais bela do mundo, as accoes essas sim mudam as coisas, dai eu escrever sobre o que sinto: nao magoa ninguem, ou pelo menos nao as altera no plano fisico, escrever sobre o facto de ter eu enfrentado a dor de uma doenca temporaria nao a torna mais ou menos dolorosa, apenas a partilha.
Escrevo agora porque reencontrei as faculdades que me permitem tal acto e essa a razao que basta, nao importando sequer sobre o que escrevo, no fundo nao escrvo sobre nada, escrevo apenas sobre algo que ja nao se pode reviver...e uma impossibilidade fisica, uma hipotese temporalmente inconcebivel, eu e a minha adoracao pelo impossivel.
Espero que gostes!

domingo, agosto 19, 2007

Scent of a woman

Qual a melhor fragancia numa mulher? Rosas, Jasmim? Algo doce, parcialmente forte... intoxicante, hipnotizante, um "Delirium", um "Beverly Hills"? Ou algo mais suave, um "Miracle"...desde que se saiba dancar um tango!

segunda-feira, agosto 13, 2007

Reencarnem o Leo!

A virgem dos rochedos, 1303-1306
Quem dera a imagem fornecer a essencia do sentimento ao admirar a obra prima: pregada numa parede cinzenta, isolada entre as demais (perdao aos outros estimados contemporaneos), "embrulhada" numa nuvem de escuridao e misterio, ah...agora posso descansar em paz, agora que ja "privei" com o senhor que ilumina uma tela produzindo um enigma, que lhe confere vida e nos rouba a nossa com um beijo em forma de suspiro inevitavel. Tambem eu sai dali "iluminada" e com os olhos banhados em lagrimas, mas foi de alegria, sejam elas sempre assim nascidas. E por isto que nao acredito que possam nascer mais genios.

domingo, agosto 12, 2007

A magia do Musical

The phantom of the opera: fantastico espectaulo, sala nao tao fantastica. Aqui fica um pedacinho da obra, enjoy..."The phantom of the Opera is there, inside my mind"

sábado, agosto 11, 2007

(2008) Be Kind, Rewind Trailer

tem andado um zum zum por esta net fora sobre esta verdadeira beleza cinematografica! Como diz o senhor Markl e um Paraiso Filmes a americana!

sexta-feira, agosto 10, 2007

Donnie is back and not affraid of the dark

Sometimes I'm affraid that you tell me that this is not a work of fiction. I can only hope that the answers will come to me in my sleep. I hope that when the world comes to an end, I can breathe a sigh of relief, because there will be so much to look forward to.
Sou pessima no que toca a primeiras impressoes.
O mais certo e estar sempre errada.
Dai ter escolhido uma imagem como esta que se ve ao abrir a pagina do meu LuzCamaraAccao. Trata-se de uma imagem "usurpada" de uma mitica cena do nao menos mitico Donnie Darko, se tenho um top de filmes "nao sei das quantas", este inclui-se la definitivamente.
Lembro-me bem da primeira vez que assisti a obra e lembro-me tambem da minha expressao no final do visionamento, ou talvez nao me lembre na totalidade, mas "sinto" a sensacao, ui se me lembro. Algo que entre extase e profunda confusao, estados consequentes um do outro nao manifestados seguidamente, mas em conjunto e em unissono, me fizerm acordar para algo.
Ao terminar de ler um livro recentemente reti uma frase, dizia " la por nao ter acontecido, nao quer dizer que nao seja real...". Gosto do filme de Richard Kelly porque prima pelo azul, essa cor que me desperta tanto entusiasmo quando invade uma tela, quando dela se apodera, e quando dela a expulsa para que a possamos absorver.
Donnie Darko e uma viagem no tempo, "jamais verei um filme com um coelho diabolico" dizia eu quando soube de um estranho filme que andava a surpreender tudo e todos. Enganei-me meus caros. Para variar, enganei-me, e afeicoei-me ao bicho ja que "nos somos os coelhos!".
Assistimos portanto nao a um filme cujo complexo argumento mistifica um tema tao prolifero em incongruencias: Donnie e um jovem que apos escapar a morte, comeca a cometer os mais variados crimes no local onde vive de modo a repor o bem, mesmo que esses mesmo feitos exponham terriveis segredos humanos. Donnie vagueia assim numa America dos anos 80 dividida em mundos paralelos, cenas surreais (como a na sala de cinema, na mesma altura em que estreava The last temptation of Christ), mudancas abruptas no rumo da historia de toda uma comunidade e tudo isto conseguido atraves da desdobragem entre som e imagem, de notar a cena em que Donnie sobe as escadas de sua casa ao som de Ave Maria.
The search of God is absurd?
It is if everyone dies alone.
Filofisses a parte, Donnie Darko nao pretende moralizar, para isso assista-se ao "cheezy" The butterfly effect em que o jovem atormentado pela dor que causa aos de quem gosta decide auto abortar-se...enfim...
Donnie Darko debruca-se sobre o orgao mais futurista que possuimos, o cerebro humano, a incompreensao face a nao obediencia a regras (ditas basicas da sociedade). Mas o que mais me prende na trama e a alianca entre o humor negro e o profundo existencialimo proferido pelas suas personagens que nunca se chegam a dar conta do que se passa realmente ( o pulico e o unico que sabe, e por isso a possibilidade de se perder e grande, ja que nao ha ninguem para o ajudar, a nao ser Darko, o confuso Donnie).
28 days...6 hours...42 minutes...12 seconds...is when the world will end...
agora facam la as contas! Somem la os numeros, da 88 nao e??
Pois a accao do filme passa-se em outubro de 1988, curioso quanto baste?
You're weird.
Sorry.
No, that was a compliment.
Felizmente a banda sonora faz parte da magia dos filmes, e aqui nao e excepcao, desde INXS, a Gary Jules com o solucante Mad World, ate The church, uma simbiose perfeita.
O apocalispse aproxima-se, Donnie foi avisado por Frank que o avisa daquilo que ainda esta para vir, basta fazer o que deve ser feito, seja o apocalispe a morte da humanidade, ou de apenas uma pessoa, porque para mim, quando morre uma pessoa, nao ha nascimento que recompense essa perda, a Humanidade fica sempre a perder, tal como cada ser que a compoe, como num jogo de azar.
Se ja viram Donnie Darko percebem o que quero dizer, se nao viram: vejam, se ja tiveram essa honra, revejam e procurem "sinais", estao em todos os lugares, e se virem o Donnie Darko the director's cut...wow, agora sim uma verdadeira honra.
Se nao gostaram tambem e aceitavel.

quinta-feira, agosto 09, 2007

Best pop cd (at least it got style)

Ele optou pelo fantastico titulo FutureSex/LoveSounds, e fez uma bela opcao. Quando se sabe trabalhar com grandes produtores o resultado e este, Justin arrisca-se a tornar-se a Madonna no masculino, so tem de se aliar aos grandes do momento, no momento certo, e nao parar de evoluir. Por agora parece que ele esta a trabalhar com a rainha da Pop, a licao esta aprendida:

She looks like a model, except she's got a little more ass.

Love stoned

Sounds good to me!

quarta-feira, agosto 08, 2007

ah e esta e a sala de cinema...

Harry Potter and the order of the Phoenix

"Vou ou nao vou", pensei e repensei eu nessa quente tarde de Domingo, uma tarde igual a da cena de abrtura deste Harry Potter, ate que decidi pegar na minha madrinha e fazer-me a caminho do cinema.
Regra numero um: se forem a um cinema em Londres, e se esse cinema pertencer a cadeia Odeon, por favor nao liguem a hora marcada, porque como eu sempre digo "o exemplo vem de cima e cai aos trambolhoes", pois e que em Portugal, o filme comeca 8 minutos depois da hora anunciada devido a mostra cansativa de publicidade, pois por aqui meus caros, sao uns 20 a 30 minutos (sem exagero). Regra numero 2: ok quando comeca e a serio!
Fui ver o Harry Potter, ai como gosto de ir ver filmes sem expectativa, e que saio sempre feliz da vida, mesmo pagando 10 libras pela porra do "ticket".
Havia ficado deveras desiludida com a investida cinemtaografica anterior, muito do mesmo, apenas bom para quem quer ver realizada as suas fantasias literarias, mesmo que consumadas por uma outra mente!
Mas desta vez fiquei "satisfeita".
De David Yates receio conhecer apenas o telefilme The girl in the Cafe que vi um dia no BBc Prime, e na altura fiquei "satisfeita", com o nosso amigo Harry fiquei um bocado mais "satisfeita", mas tembem nada de entusiasmos mais exaltados.
Este pareceu-me um filme mais estlizado que os anteriores, ate um pouco mais simples, porque como as novidades maiores nasceram em Harry Potter e o prisioneiro de Azkaban, agora e fazer copy/paste e tentar fazer a coisa mais dark, o que enste filme so se evidencia um pouco mais para o final, e porque a estoria se move nesses parametros e nao por escolhas do realizador. Claro que adaptar e coisa dificilima, ou e uma personagem que sofre as consequencias, ou e uma sequencia imaginada pelo leitor que depois se ve muito pouco ou mesmo nada dessa mesma sequencia, ou e um dialogo aguardado que nao emociona, ou sao os abracos entre o trio maravilha que soa a falso, sao olhos que nao se fecham descompremetidamente.
O facto de ter lido o livro ha ja algum tempo e de ter ainda muito presente o setimo livro da saga, tanbem ajuda a distanciar-me do produto imaginado por mim do produto oferecido por Yates.
Acho porem que:
- Emma Watson, nao convence nem o menino Jesus ( e olhem que ele e um puto esperto)
- O Dumbledore dos filmes e tao "ausente"
- Luna Lovegood e personagem marcadamente acarinhadas em ambos universos: cinematografico e literario
- O jovem Potter quando crescer facilmente se demarcara de Daniel Radcliffe (o inverso tambem se aplica)
e...
- "De linda" a cena em que professor Snape diz "No" seca e sarcasticamente a professora Umbridge
e...
- E bom ver que actores de renome nao se importam de ver o seu nome e talento ligados a tamanho mundo de ilusao e fantasia!
Ah e Snape eu sabia que nao me ias desiludir!!!

E eles sentados no alpendre abrigados da chuva...

- Estou tao cheia!
- Tambem eu.
-Tambem eu.
-Quem me dera que nevasse. - A mim tambem. -A mim tambem -Mas tambem adoro a chuva. - Eu tanbem. -Eu tambem. Retirado do filme A love song for Bobby Long