fotografia gentilmente cedida por um captador de arco- íris (JP Arantes)
E porque tudo o que vejo, vejo como nos filmes. E porque tudo o que fazemos e sentimos pode ser recordado nas asas de um caleidoscópio em pleno movimento. Se há "acção" eu revelo por aqui.
Mas o Sherlock Holmes é realizado pelo Guy Ritchie e eu só fico a saber de tal aquando do genérico final (que é a coisa mais valiosa da obra??)...ando taralhoca!
O filme é bastante divertido, mas falta o rigor na recriação da época, e embora Robert Downey Junior seja genial (como sempre) na interpretação rejuvenescida do detective mais astuto de todos os tempos, emparelhado com o também fantástico Jude Law no papel do médico Watson, falta brilho à trama e ao desenvolvimento da trama, falta aquele secretismo quase de folhetim tão importante nas séries, e falta algo mais, talvez uma Londres mais enovoada.
É um filme à la Guy Ritchie, ou seja, tem pormenores inteligentes, um humor seco mas competente e alguma acção incorporada pelo humor das situações em si.
E com isto regressaram as saudades de Baker Street...
Só gosto porque entra o tarado do Robbie Williams!!!
Ela perguntou-me assim...
"-Como é que gosta mais dele?"
Eu sorri, porque pensei noutra coisa...hesitei...ela reformulou.
"-Gosta dele muito ou pouco doce?"
Eu disse "muito, muito doce" e sorri-lhe. Ela restribuiu o sorriso e rematou com "então acho que deve provar o semi-frio de caramelo!"
Pequenas coisas. Pequenas escolhas. Grandes feitos. Grandes vidas.
O aspecto positivo dos encontros "enamorados" reside no assombro provocado pelo encontro seguinte, em lograr compreender que podemos merecer mais, que temos uma voz, uma identidade, e que não somos carne para matadouro sentimental. Por vezes também podemos pensar que fomos generosos, que démos sentimentos a quem não soube reconhecê-los: azar o do outro ou da outra, não sabem o que perderam. O importante é sabermo-lo nós.
A vida está sempre a andar para a frente!
Mesmo quando tudo nos faz crer o contrário.
Todas as coisas menos boas, não passam disso mesmo "coisas menos boas", obstáculos a superar, batalhas privadas a travar, sem escudo ou espada, mas com respeito a devoção a nós mesmos.
A fazer. Façamo-lo por nós, pelo nosso bem-estar, continuemos a construir estrada para prosseguir pelo caminho que escolhemos e que acreditamos que guiar-nos-à à Felicidade. Não deixemos que outros construam o nosso caminho. Jamais conseguiremos alterá-lo a tempo!
E se alguém vos tentar convencer do oposto, escutem com atenção, reflitam e tracemo plano por só vocês imaginado.
Os sonhos, não passam de sonhos, são filamentos banhados a ouro, prolongamentos do dia intensificados à noite no calor da almofada, com um propósito, uma razão para acontecer. Permitir que aguardemos pelo melhor, desejemos algo com tanta força que na imensidão confusa do caos e no pavor da solidão, vislumbremos uma meta que deve ser acalentada, conquistasda, renovada, seguindo-se uma nova.
Não párem de sonhar.
Nascemos para sonhar.
Nascemos para fazer desta vida o melhor que possamos.
Queiram tudo por inteiro, que o tudo querer-vos-à por inteiros!