sexta-feira, dezembro 18, 2009

E porque é Natal

E como é Natal recordo-me do cheiro a papel de embrulho, a tangerinas, do cheiro de erva orvalhada e do aroma a vinho do porto vertido num copo pequeno colocado à ponta da mesa.
E como é Natal, e só porque é Natal, deito-me feliz à noite por saber que os que quero e me querem bem, estão comigo, ou a caminho de mim, e sonho sonhos vermelhos, verdes e dourados. com mantas aos quadrados e chávenas de leite quente a acompanhar bolachas de manteiga, Nesses sonhos, um urso de gorro lê aconchegado na sua cama as cartas que lhe escrevem e os postais de Natal que recebe. Esse urso vive numa casinha de madeira no meio da neve, tem uma chaminé na sala, e nela estão colocadas as meias com os presentes dos seus familiares.
O Natal é isto. O Natal é uma doce ilusão, e são estas ilusões que o transformam num dos momentos mais pacíficos da nossa vida.

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