Na mesma semana em que toda uma Cidade Universitária é evacuada porque alguém achou por bem mandar janela fora uma coisa que metia enxofre e mais não sei o quê, dou comigo a folhear em plena livraria no Saldanha um livro pouco maior do que a minha mão direita (e/ou esquerda separadamente) e que custava aproximadamente 9 euros, livro esse que tinha como título algo como Simpatias e mezinhas, abri-o no capítulo que me ensinava a " Como evitar perder-se numa mata Virgem", até aqui tudo bem!
Pois, e quando euzinha pensava que já nada poderia superar o poder desta magnífica obra literária (a não ser o visionamento do filme Inland Empire e os consequentes sonhos que tive com anões e com a mãe da laura Palmer e com homens com cabeças de coelhos), eis que sou aboradada na rua ( a caminho da Faculdade de Letras que fica onde? Sim na mesma zona onde são deitados fora resíduos estranhos em jeito de "água vai") por um casal de sul coreanos que queriam o quê?
Informações?
Não nada disso.
Queria somente envangelizar-me.
(Pausa sentida desta que abusa do abuso do efeito surpresa)
Não só me prometiam o descanso eterno como me queriam baptizar uma segunda vez (como se a primeira não e tivesse já bastado..), leram-me partes GRANDES da Bíblia traduzida para português, e ouvi-los foi nervosamente esgotante, e pediram-me ainda que tentasse ir buscar a Salvação na Igreja do reino de Deus na Avenida de Roma.
Perguntam vocês?
"Já lá foste?
Ainda não fui não senhora, mas é que eu e o Nosso Senhor nem sempre nos mantemos em contacto, às vezes eu ligo e ele diz que está ocupado e tentar resolver isto e aquilo, depois ele liga-me a mim e eu ignoro as chamadas em atitude de protesto pelas nóticias do jornal da noite do dia passado, e a modos que eu e Ele, Ele e eu não somos as pessoas mais próximas.
Eu até gosto dele e tal, mas ele é como o outro "fala fala e eu não o vejo a fazer nada!", e eu é claro que fico revoltada!!
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