E porque tudo o que vejo, vejo como nos filmes. E porque tudo o que fazemos e sentimos pode ser recordado nas asas de um caleidoscópio em pleno movimento. Se há "acção" eu revelo por aqui.
domingo, janeiro 20, 2008
Sem inspiração para títulos
Depois de um dia como o dia 18 (dia esse que jamais arrancarei das páginas do meu calendário) dou comigo a tentar clarificar o sentido da palavra "escuridão". Não me vou pôr a procurar a origem etimológica da palavra, nem o seu significado no dicionário de Lingua Portuguesa da Porto Editora (passo a publicidade), tentarei eu própria inventar um.
A caneca de café (hoje saiu-me fraco não sei bem porquê) aquece-me as 4 entradas do coração que se quiseram fechar ao contemplar-te. Será a escuridão um simples apagamento da luz, a morte da Aurora, será Vida adormecida, Morte alertada, Claridade enraivecida, Espectro pecador, Profundidade esvaziada, Voo estéril, Veneno injectado, Elíxir refrescante, Poesia enegrecida, Narrativa fechada, Vício, Força, Descanso ou Agonia?
Ainda sem resposta e já sem café, factos que contribuem grandemente para o meu duplo embaraçamento, vejo-me na obrigação de te entregar uma "folha" em branco, não tenho resposta, mas minha AMIGA quero que saibas que em momentos de escuridão como este, estou mesmo aqui ao teu lado, podes não me ver por causa da escuridão (lá está, sempre ela), mas cá estou eu, e sentir-me-às sempre na imensa Escuridão.
Continuo a saber muito pouco sobre muita coisa, mas ao ver-te no dia 18 a guiar aquele carro daquele modo, percebi que não nascemos para nenhum fim determinado, isto a que chamamos de "Vida" não tem significado algum, aliás o seu significado é o acto de viver em si mesmo.
Portanto como vês, enquanto buscava o significado de uma coisa encontrei o de outra, o de algo que de facto vale a pena lutar por.
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