domingo, novembro 12, 2006

Porque é que há de ser azul?

River Bend, Winter Tenho tanto para fazer, por fazer...a cabeça dói, a noite ficou mal resolvida, não cheguei ao sétimo céu...primeiro, segundo, terceiro, quarto...fiquei por aí, e mais nao fui capaz, o elevador não quis subir, a porta nao quis abrir, e o meu sonho ficou por sonhar, mas nada de lamentos, ha muitas noites pelas frente, muitos prédios modernos com elevadores super sónicos que me levarão à torre mais alta, da montanha mais fria, do castelo mais luminoso!! Hoje dormi mal, tinha sono, mas as vezes isso não chega...eu sei que me percebem. Acordei cedo, não tinha café, saí à rua, manhã cinzenta,asseguro-me que trouxe tudo o que preciso...o novelo no bolso, o fio sai pela parte inferior da porta,e não se partiu, vidros embaciados, um Sol ao fundo dourado e delirante, enfim o café desceu pela minha garganta, um "ah" de satisfação, contento-me com tão pouco, no que toca a pequenas coisas, agora tudo o que for o "resto" quero mais, maior, mais forte, mais alto, mais rico, mais feliz, mais vivo, mais contemplativo, mais sonhador...o carro não deu problemas, o coração bate mais forte. A camisola vai ficar bonita não duvidemos! Nem sei ao que escrevo, nem o porquê, pouco interessa, não escrevo por obrigação, não sou escrava agrilhoada das palavras, sou princesa do som da grafia, escrevo porque me imponho a mim mesma, escrevo porque me faz bem, escrevo porque faz parte dos sentimentos inatos,tento imaginar um mundo sem palavras...perdida! Escrevo por se não o fizesse daria em lúcida e odeio a lucidez, a lucidez é mesquinha, caíamos antes na inconsciência, rememos antes num mar prateado, porque é que há de ser azul?

1 comentário:

Prometheus disse...

Passo as portas de um sítio onde nunca estive, o meu eu letrado sente-se em casa... Interrompo o porteiro de tal mundo e fico a saber que a caixinha do "correio" não é ali, "na AE" diz ele... Chego mais à frente onde, em plenas escadas, alguém espera alguma coisa... Pergunto pela AE. "Vai em frente por este corredor, desce as escadas, encontra um cubiculo, dp bla bla bla =S, não há como enganar". Entro numa sala digna dos filmes do Harry Potter, a um pronto a vestir talvez, ou a uma lavandaria se assemelha, pelos cabides que vejo no fundo... À rapariga do balcão deixo o que trazia. Sem prestar muita atenção, arruma o envelope numa qq gaveta, deixando o meu sonho, ali talvez esquecido... Regresso à companhia do Sol, ao meu mar dourado... mas falta a linha para sossegar o coração...

Espero...***