quarta-feira, novembro 26, 2008

sem título

Caso me perguntem o porquê, garanto-vos que decididamente não sei responder a tão simples questão, e as perguntas mais simples são as que realmente interessam, atentem nisso.
Milan Kundera ensinou-me que os amores são como os impérios: desaparecendo a ideia sobre a qual estão construídos, também eles desparecem, já Flaubert explicou-me como se de um jogo se tratasse que é possível servirmo-nos de uma educação sentimental.
De minha parte já não sei muito bem o que revelar. Sempre me senti mais à vontade com o sentir, do que com a parte em que tenho de explicar o que sinto, porque sinto, nada sei da forma, apenas do efeito, nada sei da causa provocadora.
Sinto-me bem. Tão bem.
Porquê?
Não sei.
Gostava de dizer que tudo é perfeito, maravilhoso, esponjoso e salutar, que tudo vive e se relaciona, sonha, dança, canta como quem respira, e que todos, repito, todos os aparentemente grandisosos problemas podem ser minimizados. E não é que podem? E não é que tudo é assim, simpes e fácil, vivo e apaziguador. Eu acredito, só não sei porquê.
Confusos?
É muito simples. Não sei como aconteceu, nada de causas, apenas efeitos:
Apaixonei-me!

1 comentário:

Rice Man disse...

Eh pá!... Não sei qual é o protocolo numa situação destas... vou experimentar um... Parabéns...!? :P

Se este Blog já era super bem-disposto antes de estares apaixonada, agora... MEDO! O_O

:P