segunda-feira, março 30, 2009

Coisas boas

O que é uma "coisa boa" para ti?
Para mim uma coisa boa, é oferecer um balão a uma pessoa e essa pessoa carregá-lo enlaçado ao pulso pelas ruas. Uma coisa boa é partilhar algo que sabe mesmo bem, como "o melhor sumo de laranja do mundo!". Uma coisa boa é deitar numa cama acabadinha de fazer, e estarmos assim mesmo muito cansados parecendo que vamos desta para melhor. Uma coisa boa é um convite inesperado. Uma coisa boa é um gelado assim a meio da tarde nuns minutinhos que reservamos só para nós enquanto trabalhamos. Uma coisa boa é passar tempo de qualidade com gente de qualidade. Uma coisa boa é fazer o jantar e não cometer nenhum erro grosseiro que culmine com um telefonema apreessado aos senhores da Telepizza! Uma coisa boa é a mãe ligar para nós a avisar que já fez a bainha das calças. Uma coisa boa é sabermos que fazemos falta a alguém. Uma coisa boa é recuperar. Uma coisa boa é receber um sorriso em troca de um favor tão simples feito também com um sorriso. Uma coisa boa é revermos a família nos almoços da Dona Lourdes. Uma coisa boa é sentir saudades. Uma coisa boa é pensar o dia todo numa canção já antiga e quando chegamos a casa escutá-la num dos canais da TVCabo. Uma coisa boa é não guardar rancor. Uma coisa boa é sentir o bater do coração (não é o bater de um coração qualquer) e sentir paz. Uma coisa boa é um abraço nocturno (mesmo apra gente como eu que gosta de dormir à larga e como tal prefere camas XXL)!
Vivam as coisas boas :)

quinta-feira, março 19, 2009

Oh Deus Nosso Senhor há criaturinha mais estúpida do que eu?

" Não há não meu filho." - responde Deus Nosso Senhor ao seu filho adorado que por acaso é Papa e que por acaso numa visita a África diz coisas tão alarmantes como "minhas crianças não usem preservativo, pois o preservativo é feitiço de látex imaginado pelo Demo para vos matar a todos. Agora orai comigo e venham ver o novo catálogo da Prada que eu preciso de um chapéu novo!"

segunda-feira, março 16, 2009

Be happy

Ah! Felicidade todinha em mim, terminei finalmente este longo e entediante período de férias forçadas que atormentavam este meu ser gracioso!
Trabalhar é preciso!
Trabalhar dá saúde, se não der é porque das duas uma: ou estão a fazer a coisa errada ou estão a fazer a mesma coisa há muito tempo, pensei bem nisso!!
Lá vou eu então "laborar" mais umas horas e sim este smile é uma tentativa de demonstração do meu estado de espírito, e senhor Lucas: As segundas feiras são uma alegria!!

quarta-feira, março 11, 2009

"Será o sentimento uma forma de inteligência?"

Fizeram-me esta pergunta há já dois anos, mas não soube responder. E a questão ficou no ar, ficou, ficou, até ser possível um qualquer tipo de resposta, encontrei esta:
Porque é que gostamos de alguém?
Porque é que há (sempre ou só às vezes)"alguém" que se distingue dos demais?
Vou-vos contar uma pequena fábula dos nosso dias:
A rapariga conhece o rapaz. A rapariga nada espera realmente. A rapariga limitou-se a conhecer o rapaz. Havia curiosidade, ansiedade, algo que lhe dizia que devia ir em seu encontro, havia algo, ela só não sabia bem o quê. E quando o conheceu ficou à mesma sem saber, porque houve uma total ausência do tal sentimento, e ela inconscientemente ficou contente e mais relaxada dado que assim "será tudo mais fácil" e foi, porque devido a essa mesma ausência houve espaço para uma tímida sensação de bem estar e de agradibilidade. Alguns minutos mais tardes a rapariga olha o rapaz de perfil na sala escura de cinema (notem que se a fábula remontasse a outros tempos, este momento nasceria quando os dois estivessem sentados num banco de jardim enquanto contemplavam um lago) e pensa "não tenho vontade nenhuma de fugir a se7e pés" e isso é bom sinal digo-vos eu!
Douze, treze minutos depois a rapariga sente a sua curiosidade pregar-lhe uma rasteira e olha-o uma vez mais, timidamente, a rasteira tímida transforma-se num longo e precioso minuto, e essa rasteira feita minuto torna-se magia.
Bem, e é esta a fábula.
Há sempre um pouco de magia nas fábulas não é? Trata-se daquele encanto pueril sentido pelas crianças e tornado nostalgia alquimista para os adultos.
A magia desta fábula é o momento em que a rapariga se apercebe que está perdidamente apaixonada, retorna a infância, a pureza, a alquimia, a nostalgia e tudo preso no líquido que nos protege a íris.
A rapariga perde-se de amores no preciso momento em que o rapaz leva a mão à face e coça a barba, o barulho não a incomoda, o gesto sedu-la e ela não pode fazer mais nada, ela não quer fazer mais nada, ela não faz mais nada.
O sentimento só pode ser uma forma de inteligência.
É uma intelectualização da sensação, é o modo que encontramos para fazer a nossa selecção natural, escolhemos algumas características, elevamos algumas práticas, procuramos sinais, ignoramos o que não nos agrada e está feita a poção!
O arrebatamento é recordado depois nos bons e nos maus momentos, é escolhido conscientemente quando surgem as dúvidas (lembram-se da cena do Minority report em que as imagens recolhidas pela memória são movidas naquele écran cristalino com o toque do polegar e do indicador? É isso que fazemos num processo interno inato, depois a mente encarrega-se de os processar).
A pessoa escolhida em nada é especial aos olhos dos outros, mas eles não veêm o que nós vemos! A pessoa escolhida só tem o valor que lhe conferimos e isso basta-nos.
Porque as coisas são como são e são aquilo que mediante esse mesmo valor conferido ganham ou não força para mudar as nossas vidas.
Uma fábula portanto.
Se não fossemos inteligentes não seríamos tão sentimentais, e até o maior dos loucos se pode apaixonar, ele vê mais do que nós, e não basta olhar é preciso VER.

OH MY GOD

Manhã. SIC. FÁTIMA apresentada por nada mais na menos que Merche Romero. Árvore das patacas (o momento pelo qual todos esperamos religiosamente, sim porque se a missa fosse ao dia da semana o fervor religioso perder-se-ia para vermos a árvorezinha a piscar). A apresentadora substituta (mas que eu até prefiro à parola, mal vestida e fingida da Fátinha) está a ter dificuldades em ouvir o concorrente (o comum "não está a fazer Britney Spears") e o que diz ela:

"Meu amigo vou-lhe pedir que desligue...o telemóvel!"

Afinal já não vou à praia

porque outros planos falaram mais alto.
Porém há ainda tempo para uma reflexãozinha das minhas.
Ontem à noite aconchegada nos lençóis ainda de inverno pus-me a pensar, e conclui vagamente que muitas vezes faço dos meus pensamentos os meus maiores inimigos. Consigo criar mais dúvidas a meu respeito e imagino mais obstáculos do que aqueles que existem realmente.
A verdade é que desde pequenina fui espicaçada a melhorar aquilo a que era menos boa. Nega a matemática? Estuda mais. Nega a física, esclarece mais dúvidas. Nega a química? Explicador. Esses sempre foram os meus calcanhares de Aquiles. Não que me tenham feito perder o sono alguma vez. Porque eu sempre tive outras coisas, sempre li exemplarmente, lia sem que me fosse pedido, adorava os recortes, as ilustrações, a pintura, chorei quano li pela primeira o poema "Pequenina" de Florbela Espanca, se não chorei, senti vontade pela tamanha musicalidade conferida por todas aquelas palavras.
Ou seja, desde cedo ensinam-nos a ser medianos. A melhorar aquilo a que somos piores. E aquilo a que realmente somos devotos nunca nos é permitida a excelência, nunca vislumbramos realmente os nossos sonhos, porque primeiro está a parte mais fraca.
Felizes são aqueles que são realmente bons a algo e que não precisam de elogios ou críticas, são tão bons que se tornam naquilo em que fazem e ninguém repara no resto. Ok aqui gera-se depois um problema a ver com a geniosidade do ser, mas isso fica para outro dia, porque eu agora vou ali almoçar um salmãozinho numa esplanada que nem vos conto, beber uma lomonada XXL e terminar a tarde a falar do nada e do tudo e possivelmente deste textozinho!
Afinal somos feitos realmente de quê? Depois da ligeireza dos poros, sa saliva e do sangue, somos o quê? E onde é que se escondem os sonhos afinal? Atrás do arco íris? Colado à nossa sombra? Dentro do nosso coração....ou pior, da nossa cabeça?
Eu quero ter um sonho. Acho que ainda não o sonhei.
A minha vocação neste momento é ser feliz, é juntar dinheiro para uma viagem que não sei onde ou quando será, é não pensar muito no futuro que fica ainda longe, é adiar algo que o Universo já congeminou a meu favor, só falta o dislumbre!
Ah e tenho outro bolo no forno, em princípio a minha companhia leva o seu portátil, poe ser que eu escreva alguma coisa, porque sinto falta, sinto mesmo a falta!
Haja força de vontade!

PRAIA

:) Para lá me encaminho eu nesta tarde de sol!
Depois regresso a casa mais moreninha e mais salgadinha! :) Ah e tenho mesmo de aproveitar já que na próxima Segunda feira regresso ao mundo do trabalho...FINALMENTE!
:)

terça-feira, março 10, 2009

Claro que eu sou:

SE VOCÊ FOSSE UMA MÚSICA DOS U2, QUAL SERIA?
Você é… ‘Desire’:
O charme é algo que já nasceu consigo e você gosta de pô-lo em prática. Não é crime e é isento de maldade. Apesar da sua mãe lhe ter dito para não falar com desconhecidos, as suas glândulas endócrinas falam sempre mais alto do que a sua mãe. “And the fever, getting higherDesireDesireBurning...Burning...”

segunda-feira, março 09, 2009

Duas coisas de que gosto

Levada pelos raios de sol que me motivam a sentir uma felicidade inexplicável, lanço-me na revelação de duas coisas que gosto.
Escrevo sobre elas numa altura do ano em que elas são rainhas, sim são femininas, divertidas e facilmente encontradas: são elas a relva e as cerejas!
Gosto de cerejas, esses seres que chegam aos pares (às vezes de três) pela sua cor vermelha garrida, pela forma como reluzem e duplicam a nossa imagem, pela sua doçura que não é doce mas sim francamente adocicada, pela textura crocante ao toque assim que a trincamos e que amolece aos primeiros envolvimentos na nossa língua. É a cereja que se derrete ou nós?? Gosto de pensar em cerejas e fazer analogias anatómicas, adoro-as porque são facilmente usadas como adereços e gosto delas porque me fazem lembrar a relva!
Juro que já conversei com os outros anjos mas eles não sabem o que me fazer!!
A relva, bem percorro-a a caminho das cerejeiras, portanto faz parte do caminho!
Gosto da sensação fresca do toque da planta do pé com a erva fina e candidamente afiada, gosto da cor verde escura, clareada e novamente verde. A relva faz-me lembrar a infância que era passada a contemplar os campos, os passeios por entre as "amargas", novamente a relva de fronte ao campo infestado de manchas vermelhas que não são cerejas, mas sim papoilas. A viagem nunca foi longa, mas sempre demorada, porque continuava quando eu regressava a casa, sem me abandonar nunca!
Gosto de cerejas.
Gosto de relva.
Estas são duas coisas d que gosto.

500 Days of Summer

Espero que o filme seja tão refrescante como o trailer que o apresenta, tão refrescante como a ideia contraditória manifestada por um Verão de 500 dias. Porque se é Verão eu deveria pensar numa coisa quente e eu só me lembro de sumos de laranja e gelados de baunilha que são coisas bem fresquinhas, ah e cerejas também penso nelas constantemente!

Hugh Jackman : me likes you

domingo, março 08, 2009

Realeza

Li a crónica do Rodrigo Guedes de Carvalho na Máxima de Abril, depois de admitir que a calvice não o faz perder o sono- afirmação essa que eu acho de Homem, ele escreve algo que sempre achei mas nunca me lembrei de escrever, porque talvez nunca tinha compreendido nestes termos, e aqui vai " (...) é raro encontrar um grande amor e (...) um grande amor é impossível sem toda a verdade e (...) o nosso corpo faz parte da verdade." E embora o texto seja relativo a cirugias plásticas a sua aplicabilidade é vasta, e lido assim, bem todos nós sabemos do que se trata. É esse o real poder das palavras. É esse o real valor a verdade. É esse o real valor do Amor, entendam-no como bem quiserem, o amor feito, o amor sonhado, o amor alcançado, o amor que nunca se esquece, o amor que fica por confessar, o amor que tem outra denominação, o amor-paixão, o amor- cão, o amor terra-a-terra, o amor-tesão, o amor cansado, o amor feliz, o alegre e o que cresce todos os dias, o que assombra, o amor que nos leva e nos traz, o que nos faz sentir tudo e nada ao mesmíssimo tempo, o amor de uma filha por uma pai, e de um pai por uma filha, o amor entre mim e uma flor, entre uma flor e o vento, o amor de uma promessa feita em sussurro, o amor consentido, o amor afagado por uma mão, o amor entre duas, três pessoas, o amor entre duas pessoas que se encontram e se voltam a encontrar. Amor é palavra como outra qualquer, é como o nome que uso todos os dias para me identificar, é tão real como esta minha capacidade para ver coisas onde não as há, tão real como as minhas mãos, as tuas, as dele, as delas. Tão real.

Assim que há colisões

É impressão minha ou está a chegar a Primavera?!!
Adoro a chegada do Outono e da Primavera porque se pensarmos um pouco, o Verão e o Inverno não são propriamente aquilo que mais queremos quando finalmente "arrivam". Já a Primeavera e o Outono...vou explicar-me: quano chega a Primavera eu estou fartinha dos 3 kilos de roupa que uso diariamente, e quano chega o Outono eu costumo estar fartinha de suar que nem uma suína e suplico por uma caneca gigante de chocolate quente!
Quando chega o Verão eu já estou habituada a dias longos e quentes, a roupa curta e colorida, a ouvir os risos dos meninos e meninas nos parques, já provei cerejas e nêsperas, já corri descalça pelas verduras, ja revi as joaninhas, já acenei às andorinhas, percebem?
O Verão parece sempre chegar tarde!
E o mesmo se passa com o Inverno, quando ele decide chegar, já eu carrego o sobretudo e o chapéu e chuva, já eu tiro para fora as luvas, já eu bebo o dito chocolate quente, porque no Verão é geladinho e com bola de gelado de baunilha eheheheh
Conversei com um anjo ou outro e nenhum deles me soube explicar o porquê desta instabilidade climatérica toda ela em mim. Eu de facto sou uma insatisfeita, canso-me depressa, só não me canso do prazer e da sua obtenção refrescante através da expectativa diária que tanto me agrada!
Vim a casa comer "comida decente" neste caso, bacalhau à braz, bem bom, estou ouvindo uma musiquita graciosa e daqui a pouco vou lá abaixo passear um pouquinho, se encontrar uma árvore sombreira vou-lhe fazer companhia, e se a Joaninha se mostrar comunicativa hoje faço uma amiga!

M.P.D (lembro-me sempre de ti)

Há que tempos que queria fazê-lo!
Pensava-o todos os dias "Leila vai fazer isso", mas tristemente uma força mais voraz não me deixava pegar na troglodice do Nokia (que se desliga sozinho uma vez por dia). Hoje fui capaz.
"Sending messange"-----"Message delievered"----Leila expectante----"Message received"----Leila lê apreensiva----Leila ALEGREZINHA---
Às vezes passa tempo demais, outras vezes passa simplesmente o tempo que tem de passar e as oportunidades não surgem porque devemos ser nós a fazer com que elas brotem quais gotas de veludo cor e rosa claro, eu senti que era tempo, agora mais crescida, mais sedenta, mais atenta e mais saudosista!
Vale sempre a pena voltar a abrir a velha caixa de pastéis de óleo, só não me peças é para voltar a usar collants na cabeça!