E porque tudo o que vejo, vejo como nos filmes. E porque tudo o que fazemos e sentimos pode ser recordado nas asas de um caleidoscópio em pleno movimento. Se há "acção" eu revelo por aqui.
quarta-feira, outubro 22, 2008
O kitsch e eu, através da palavra de Milan Kundera
"(...) daqui se infere que o acordo categórico com o ser tem como ideal estético um mundo onde a merda é negada e onde todos se comportam como se ela não existisse. Esse ideal estético chama-se kitsch (...) o kitsch é, por essência, a negação absoluta da merda; tanto no sentido literal como no sentido figurado, o kitsch exclui do seu campo de visão tudo o que a existência humana tem de essencialmente inaceitável(...).
e,
"(...) quando o coração fala, não convém que a razão levante objecções. No reino do Kitsch, exerce-se a ditadura do coração (...) o kitsch não apela ao insólito; apela sim, para alguns imagens-chave profundamente enraizadas na memória dos homens: o pai abandonado, as crianças a correr num relvado, a recordação do primeiro amor.
O kitsch faz vir duas lágrimas de emoção aos olhos, uma logo a seguir à outra. A primeira diz: que coisa bonita, crianças a correr num relvado!
A segunda diz: Que coisa bonita, comovemo-nos como toda a humanidade se comove quando há crianças a correr num relvado!
Só esta segunda lágrima é que faz com que o kitsch seja o kitsch.
A fraternidade de todos os homens nunca poderá repousar em nada senão no kitsch."
Há mais a dizer sobre isto, mas receio esta um pouco atrasada!
Seguir-se-ão depois mais alguns rabiscos sobre este tema.
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1 comentário:
Agora falta saber q palavras vais escolher pa definir o kitsch, sim porque eu sei que tu tens uma opnião formada sobre a coisa, tu nunca pôes nada nste blog ao acaso!
Beijinho,
To
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