SIM eu tenho um poster de um filme no meu quarto (pequeno vá) de um filme que começa assim!(clicar na imagem)
E porque tudo o que vejo, vejo como nos filmes. E porque tudo o que fazemos e sentimos pode ser recordado nas asas de um caleidoscópio em pleno movimento. Se há "acção" eu revelo por aqui.
Ele há coisas do Demo, às vezes os filmes resultam simplesmente porque sabem fazer uso da velha máxima e prática do senhor realizador Quentin Tarantimo "é pôr tudo numa daquelas trituradoras 1, 2 3 e ver o que sai de lá!" (E se juntarmos um pouco de molho de tomate então é a maravilha sagrada)
De facto, Hot Fuzz resulta por que é directo, é grosseiro, é violento e é longo!
Nuncas as palavras "ketchup", "swan" fizeram tanto sentido, e é numa sala de cinema (procurar bem) que se encontra este miminho britânico.
O que surpreende é que nesta obra não nos desmanchamos (logo) a rir, bem pelo contrário, há todo um jogo de alimentação de expectativas (essas gulosas), uma introdução pausada que vai ganhando consistência na bela vila algures na ilha da Rinha Isabel II.
O filme de Edgar Wright parodia (ou faz ode) a toda uma sagrada obra cinematográfica que tem no seu centro a parceria policial, a típica história de dois polícias completamente diferentes que encontram um no outro o companheirismo, a produtividade e a amizade (está claro).
Elevam-se aqui as grandes obras Point Break, Bad Boys II (eles sabem!!) com momentos manifestamente poéticos, de beleza e sentido, havendo ainda espaço para Shakespeare (sim leram bem).
Uma comédia/filme de acção recheada de grandes momentos, mas se tiver de escolher uma:
(clicando na imagem é proporcionado o visionamento de parte deste encantamento)
Brendan Fraser nunca foi ( e suspeito que nunca será) um actor de primeira linha em hollywood, mas nós espectadores sonhadores temos cá as nossas ilusões, a primeira ve que o vi foi num filme chamado Gods and Monsters, e lembro-me de ter pensado "este rapaz faz-se"!
O rapaz fez-se!
Não no actor de respeito a que eu me referia, mas antes num Indiana Jones mais fatela, mais musculado, de facalhão em punho lutando com múmias e escaravelhos, Rachel Weisz passou por lá e não foi afectada, porque é que Brendan ficou??...Mesmo sendo ele uma figura low profile, e tendo entrado nalgumas comédias mais fracas, vai mesmo assim fazendo ele coisas boas, Crash (onde todos brilham efemeramente, tal como o tal toque humano do choque entre os demais) deixa-nos a pensar, e agora este The air I breath tem o mesmo efeito. Talvez ninguém dê pelo filme, nem por Brandon, mas estou cá eu!!
E sim gosto dos dois filmes da Múmia, são descomprometidos, fazem-me rir, e imitam os grandes à distancia criando a margem necessária para um estilo próprio e um franchise muito seu...adivinha-se um terceiro...o que me deixa a ponderar sobre a publicação ou não deste post...na dúvida aqui fica ele.