" Já terminou, está feito, é uma maneira triste de pôr as coisas, mas lá está, não há outra, por isso é que não gosto de catolicisses e "isses" do género, manifestações banais de mentes pouco ilucidadas e amedrontadas, por isso é que quando eu morrer quero uma festa em grande, cheia de comes e bebes, um caixão pintado a verniz e que brilhe tanto como um piano acabadinho de lhe ser puxado o lustro, ah e quero ir de vermelho, não quero cá lutos (porque o preto não precisa de ocasião para ser usado), não quro cá lágrimas (só se forem de crocodilo), e quero flores, montanhas de flores (peço desculpa aos senhores da Green peace e mais não sei o quê), e cartas presas nas coroas celestiais, cartas que lerei lá em cima enquanto bebo um cházinho earl grey e papo uns valentes biscoitos de manteiga na mesma mesa que a rainha Elizabeth I, isso é que vai ser vida...morte.(...)"
(Foi assim que iniciei uma carta a um amigo depois de dois dias menos felizes)
Não percebo a Igreja católica: a religião que me escraviza em convenções inumanas e pouco leais. O padre que disse uma palavras no velório disse umas palavras para reconfortar.
E o que é que eu senti?
Absolutamente nada. Apenas e vazio e uma pontinha de raiva.
O senhor padre às tantas disse "Deus concede na morte a Aurora do eterno descanso", quem precisa da Aurora depois de morto, "venha de lá essa Aurora" mas de preferência enquanto ainda temos a capacidade para a ver cá de baixo, encará-la de frente sempre, como se fosse a última!
Descansa em paz tio.
3 comentários:
Antes d mais, é bom ter-te de volta, e relativamente ao sucedido, tu melhor do que ninguém sabe que "faz parte" não é, ajudaste-me uma vez numa situacao semelhante, caso presises, ca estou eu, e desta vez no mesmo país e tudo princesinha.
abraço amigo deste teu colega
to
Bem vinda de volta!!!
Eles vão para um sitio melhor! é nisso que temos de acreditar, para o bem deles e para o nosso pois um dia é a nossa vez.
Bu
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