Bruno Nogueira é provavelmente um dos grandes comediantes do momento no panorama português, poderia eu ficar aqui a cravejar de diamantes linhas a fio elogiando o rapaz, afirmando a pés juntos o quão bom ele é, e o quão inteligente se mostra no como tem dirigindo a sua carreira no caminho turtusoso, que é a comédia por estas bandas.
O jardim de inverno é brindado até dia 30 de Junho, sugiro que se apressem porque o espectáculo esgota "que é uma coisa parva", a hora e meia passa voando pelo início da madrugada e de lá saímos com aquela ideia de que o humor é uma coisa muito, muito difícil de fazer, e que actores há muitos, poucos são os que com a simplicidade da sua presença e textos bem articulados e actuais nos entusiasmam, nos fazem rir e pensar "eh pá de facto somos mesmo uma cambada de insensíveis".
O Bruno Nogueira faz-nos pensar que de facto ridendo castigat mores, e que não se trata de uma questão de tamanho ou altura, de cultura ou laisser passer, basta apenas pôr a mão na consciência, ver as coisas como elas são e que o facto de nada fazermos para mudar o mundo não siginifica que não nos apercebamos exactamente do que é que o faz rodar!
Riam-se com os estrábicos, com a fome em África, com o the falling man, com a irmã Lúcia (agora reunida com Xico e Jacinta) , e com os anões, está lá tudo, o raio do puto topou-nos a todos!
1 comentário:
Genial! Quanto a isso não há dúvidas. Ele não precisa de andar com a Rueff para poder actuar no São Luiz.
O tempo voa e quando dás por ti o espectáculo está no fim. As dores no corpo de tanto rir também comprovam o efeito que ele tem nas pessoas.
Foi uma actuação muito bem planeada, o vídeo inicial com a senhora "eu ainda sou do tempo em que um rolo de papel higiénico era vinte escudos" e o final com as pessoas que morreram foi um complemento delicioso.
Ele bem que conseguiu ficar com todas as nossas tristezas, apesar de se ter queixado :p
Bu
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