domingo, janeiro 07, 2007

Open up your heart as well as your eyes

(imagens do filme)
"A stones's throw from Jerusalem
I walked a lonely mile in the moonlight
And though a million stars were shining
My heart was lost on a distant planet
That whirls around the April moon
Whirling in an arc of sadness
(...)
And from the dark secluded valleys
I heard the ancient songs of sadness
(...)
They say a city in the desert lies
The vanity of an ancient king
But the city lies in broken pieces
Where the wind howls and the vultures sing
These are the works of man
This is the sun of our ambition(...)" ,Mad about you by Sting
O novo de Alejandro González Iñárritu estreou há pouco.
Foi um estranho visionamento para mim, não sei se gostei ou se simplesmente me senti incomodada e por isso o detestei. Acho que um misto dos dois.
Ao abandonar a sala percebi que ainda vivo na torre de Babel e de lá nunca sairei, estou feita prisioneira não de uma barreira liguística, mas de sentimentos, são eles (ou a falta deles) que nos aprisionam, os nossos preconceitos, as nossa situações-limite, os nossos receios, os nossos costumes, o nosso amor pelos outros finito...muito finito, a linguagem não é barreira, nunca foi, não nos percamos.
Mais uma vez este realizador traça uma linha cheia de curvas e estradas paralelas, que se cruzam (chocam) apenas quando o espectador já sabe exactamente e já se encontra preoparado para o pior, e quando o pior não acontece o espectador fica impaciente, a acção alonga-se, e o espírito inquieta-se.
Passando pelo Japão, Marrocos e a fronteira do México, são nos dadas a ver diferentes estórias quase em sinal de protesto silencioso, "Páre, escute, perceba, sinta..." parecem estas as ordens que o realizador deu ao seus actores e não actores nesta obra, e eles como bons alunos aplicaram-se e o resultado a nível de interpretações é assombroso, não é preciso "muito tempo de antena" basta um segundo para o conceito "Babel" ser construido.
Lindos são muitos dos momentos no filme, seja a dedicatória final do realizador, seja a visão de um Japão estigmatizado pela luz e isolamento...dançar sem ouvir música, falar sem mover os lábios...uma fenomenal Yuko Murata...um provocador de angústia Gustavo Santaolalla, que parece escolher notas musicais e acordes de violino cegos de tanta dor.
Babel pode nunca ter sido construída, mas somos sem dúvida prisioneiros de uma torre de afectos"...se quer ser entendido...escute."

2 comentários:

Anónimo disse...

sim sim concordo ctg a babel esta nos nossos coraçoes, é uma metafora biblica k "resulta" ok, mas la k impressiona, impressiona
fika bem!

um dia vejo-a na tv a falar de filmes e tal...

Anónimo disse...

Concordas com o premio d melhor filme?
e k eu axo um bocado forçado, e pelo amor de deus kem e k disse k akela rapariga do axn sabia aprsentar um directo.alias apresentar em si?
bjj