terça-feira, fevereiro 14, 2012

Ai Valentim, Valentim

Nos dias que correm leio muitos ataques ao pobre coitado do São Valentim que há uns séculos atrás andava descansadinho da sua vida, sem saber que iria causar tantos dissabores a tantas pessoas, quer dizer ele deve ter sido martirizado na Roma antiga, por isso para muito boa gente ele 'teve o que mereceu'!
Mas, como ia a escrever, são muitos ataques feitos aos inúmeros elogios a este dia de S. Valentim, elogios esses que se reflectem em filmes bonitos como este, postais, e algemas com penas cor-de-rosa.
Eu sou das que acredita que este dia deve ser celebrado com toda a pompa e circunstância, nada tem a ver com amar e fazer surpresas às pessoas que amamos nos restantes 364 dias do ano, porque somos livres de o fazer e devemos amá-las ao ponto de o mostrar sem 'obrigações' nesses mesmos 364 dias.
Por isso mesmo, não compreendo o ataque feito a um único dia em que trocamos juras de amor, caixas de chocolates, balões vermelhos, de forma mais explícita ou 'comercial' (palavra detestável nos dias que correm).
Eu gosto de acreditar que seja uma vez, ou 364 dias por ano, o melhor da vida deve ser celebrado, os sortudos festejam o ano todo, os menos sortudos um dia por ano, e os outros: tentam afundar o pobre do Valentim e ridicularizam os jantares românticos nos italianos da cidade!

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