O que é afinal?
Como é que se escreve, como se descobre, como vivê-lo, se ele é algo que ainda está por vir?
Passamos o tempo a planeá-lo sem saber que o futuro está bem mais próximo do que podemos imaginar.
Futuro é um sonho que com uma "data limite" se transforma em objectivo. Futuro é grão de areia sobre grão de areia, é mão de criança curiosa e macia. Futuro é manhã silenciosa e ensonada.
Para quê temer o futuro, quando o passado já nos ensinou por demasiadas vezes que tudo se resolve, que o Sol por mais escondido que esteja sempre arranja maneira de se insurgir, o Sol colado ao céu aos beijos sôfregos com todas as núvens passageiras.
Futuro é linha fina e trémula que tornamos forte com o presente que enfrentamos hora a hora. Futuro é fina camada de açucar caramelizado no topo de um bolo acabado de arrefecer.
Futuro é tudo e nada, é água e fogo, sombra e luz, é pessoa e animal, é cama feita de lavado, é sabor a cereja na Primavera, é aquela música que vai ser um grande sucesso só que ainda não foi feita, é palavra por dizer, é vida, morte, renascimento e plenitude.