quarta-feira, abril 03, 2013

Sem arrependimentos

Às vezes fecho os olhos e não durmo.
O exercício é feito para contemplar momentos que por um motivo ou outro me escapou por entre as horas dos dias. Todas as vezes que me deixo ir, apercebo-me de algo reconfortante, algo que me permite sorrir por dentro, abro os olhos e digo: não me arrependo de nada do que fiz na minha vida.

Tambem é verdade que ainda não vivi muitos anos, pelo menos é o que ouço quando me perguntam a idade, e eu lá respondo que estou na casa dos vinte, naquela número muitos antes do trinta.

Mas é verdade, não me arrependo de nada do que fiz na minha vida. Todas as opções que tomei, certas ou erradas levaram-me ai sítio onde estou agora, e eu adora o "agora". Há problemas, claro que sim, eles existem e sempre irão existir. Mas não passam disso, problemas com soluções, sejam elas mais fáceis ou mais difíceis. Não me arrependo das pessoas que até hoje passaram pela minha vida, das pessoas que se afastaram de mim ou daquelas das quais me afastei. Não me arrependo de ter trocado Londres por Lisboa, por ter desistido desta ou de outra oportunidade profissional, e muito menos das que tive e que deixei de ter quando assim o decidi.

Depois há os "pequenos nadas", aquelas pequenas decisões, pequeninas, pequeníssimas, não me arrependo de nenhuma. Nem das três fatias de bolo comi no Domingo passado. Inventar para quê?

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