Corpo que reconforta o acordar após o pesadelo assaltante de almas madrugada fora.
Uma penumbra de receios que se esvai ao toque com esse mesmo corpo, abraço fiel e apaziguador.
Não te movas, eu vou ao teu encontro, e não te vires que já me virei para ti.
Conto de fadas que se escreve nas entrelinhas do dia com a leveza digna das asas de um anjo. E assim ecoa a esperança de uma felicidade constante, que não parece uma miragem, que não vive ensombrada, que não permite paredes ou escuridão.
Doce e terno assim é o batimento de um coração em paz.
Destruam-se as barreiras, quebrem-se os espelhos azarentos, volte-se a Lua para a nossa janela, afugentem-se os malvados dos pesadelos, enfeitice-se o espaço beijado pelo sol, brinque-se com as tranças das meninas morenas, tape-se o poço para não revelar perigos e para eu adormecer a teu lado, outra vez.
1 comentário:
E as palavras voltam a jorrar, ainda que lenta e espaçadamente, e trazem com elas lírios que esvoaçam e tocam na janela do nosso esconderijo.
E eu bebo delas, fonte inesgotável do que sentimos, do que vivemos, do que somos e queremos ser.
Caminho, com o ecoar das tuas palavras na minha mente. Caminho, carregando o teu coração como E.E. Cummings tão brilhantemente descreveu:
I carry your heart with me(I carry it in my heart)
I am never without it(anywhere
I go you go,my dear; and whatever is done by only me is your doing,my darling)
I fear no fate(for you are my fate,my sweet)I want no world(for beautiful you are my world,my true)
and it's you are whatever a moon has always meant
and whatever a sun will always sing is you
here is the deepest secret nobody knows
(here is the root of the root and the bud of the bud
and the sky of the sky of a tree called life;which grows
higher than the soul can hope or mind can hide)
and this is the wonder that's keeping the stars apart
I carry your heart(I carry it in my heart).
Nunca deixes de escrever pois aí deixarias de ser.
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