Dançava por entre as sombras das árvores despidas.
A Lua ameaçava aparecer envolta numa névoa fria.
Sentou-se ali a seu lado, os nós dos dedos doíam cansados.
A Lua ameaçava aparecer envolta numa névoa fria.
Sentou-se ali a seu lado, os nós dos dedos doíam cansados.
De olhos prostrados no céu parecia procurar algo,
o seu corpo movia-se ao sabor da brisa,
os cabelos ondeavam por entre as finas camadas de gelo gelado.
Ninguém a estava a ver.
Ninguém a poderia ver e como tal, jamais alguém iria escrever sobre si.
Os anjos caíram todos na noite passada.
As casas mudaram de lugar, a terra deixou de girar sobre si mesma.
o seu corpo movia-se ao sabor da brisa,
os cabelos ondeavam por entre as finas camadas de gelo gelado.
Ninguém a estava a ver.
Ninguém a poderia ver e como tal, jamais alguém iria escrever sobre si.
Os anjos caíram todos na noite passada.
As casas mudaram de lugar, a terra deixou de girar sobre si mesma.
Para quem dançaria ela, agora refeita de coragem deixada pelo pó largado pelas estrelas?
Porque continuaria ela a dançar...esperaria alguém?
Dançaria apenas pelo prazer do toque fino das pontas dos pés entre as ervas e os galhos partidos de árvores doces sem vontade de a magoar?
Seria ela algo em transformação, seria ela visível aos olhos dos demais, para além da pessoa que escreve estas linhas?
Porque continuaria ela a dançar...esperaria alguém?
Dançaria apenas pelo prazer do toque fino das pontas dos pés entre as ervas e os galhos partidos de árvores doces sem vontade de a magoar?
Seria ela algo em transformação, seria ela visível aos olhos dos demais, para além da pessoa que escreve estas linhas?
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