Voou.
O tempo voou. Parece que foi ontem, que foi há uns meses, há umas horas.O dia de sol quente no norte do país em frente ao lago verde, habitado por simpáticos e vigorosos patos que entre bicadas e guinchos compuseram a mais bela banda sonora da nossa tarde passada naquela cidade que é a cidade mais simpática que conheço. Uma tarde como as outras transformada na nossa melodia desde então.
Por mais tempo que passe, recordarei para sempre o nosso encosto um no outro como duas rochas que com a passagem dos anos se fundem tornando-se numa só. Recordarei os pequenos riachos que dos nossos olhos nasciam e que caiam em forma de pequenas cascatas frescas e salgadas sobres as nossas mãos.
Por mais tempo que passe.
Hoje, e passados tantos meses estamos mais perto que nunca do desfecho de mais um capítulo do nosso livro, o livro que abrimos juntos e que escrevemos a quatro mãos sempre que os nossos desejos se realizam.
E contigo meu amor, os meus desejos realizam-se todos os dias, e todos os dias adormeço com a certeza que a mais bela história de amor foi inventada numa noite escura de Novembro. Quando acordo, apercebo-me que tenho vivido dela desde então, e que não há outra forma de viver.
Por mais tempo que passe.
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