A verdade é essa.
Uma vida, em que podemos chorar, rir, entrar, partir, governar, chamar, sentir, beijar, comer, vestir, sair, limpar, fugir, escrever, desejar, cuidar, morder, vingar, e tantas outras coisas, tantas como a existência de verbos no infinitivo, em português, ou em qualquer língua à volta do Globo.
A vida que temos, deve ser estimada. Não é curta o suficiente, nem longa o desejado para que consigamos preencher todas as lacunas, ou realizar todos os sonhos que balançam na rede do nosso coração.
Às vezes enganamo-nos a nós próprios, erramos quer seja por imaturidade ou por teimosia, brincamos com os sentimentos de alguém ou deixamos que alguém brinque com o nosso brinquedo. Felizmente, em determinado momento das nossas vidas, percebemos da enormidade do palácio que tentamos edificar. Maior que nós, lado a lado com a nossa alma. Há sempre aquele momento em que sentimos que lá por falharmos uma vez, não quer dizer que falhemos sempre.
Teremos sempre as nossas amigas e amigos, aqueles que amamos, os lugares que deixámos de procurar mas que lembramos com saudade, as palavras que vagueiam na nossa mente à espera de serem proferidas.
Os nossos corações vão partir-se e vamos tentar ser poetisas, vamos olhar para as nossas mãe e repetir para nós mesmas, que os mesmos erros não se vão repetir, vamos acordar manhã após manhã e achar que há algo que não faz sentido nenhum.
Haverá sempre a possibilidade de tentar, se não for à primeira, será à segunda, ou à terceira, o importante é sabermos que fizémos tudo o que estava ao nosso alcance.
E sorriam, há motivos maravilhosos para sorrir nos dias que correm. Encontrem-nos! Façam-nos! Desejem-nos! Sejam bravos. Eu estou a tentar sê-lo também!
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