A Vida é tão divertida. É incrível como só me apercebo isso de vez em quando, e nesse "de vez em quando" me alegro tão vivamente e me arrependo momentaneamente por todos os momentos infelizes.
É mesmo incrível, como o tempo passa, e enquanto passa as coisas tranformam-se, toldam um universo cada vez mais particular, melhoram a nossa percepção, as coisas passam a sonhos, os sonhos a objectivos e os objectivos a sorrisos perpetuados nas nossas pequenas grandes conquistas.
E nisto não há margem para deixarmos de ser aquilo que queremos ser, que sempre fomos e que devemos ser para sempre, se deixarmos de o ser, é porque nada sabemos sobre nós próprios, como se diz por aí...aquele que em nada acredita, deixa-se ir pelo quer que seja.
Os erros são apenas incentivos para que aprendamos a ser nós mesmos. É para isso que servem, tal como os problemas, não servem para nos perturbar ou arreliar, não nos tiram anos de vida, pelo contrário devolvem coisas que achámos perdidas, fornecem ferramentas intuitivas, puxam pela nossa criatividade, ensinam-nos que sem eles somos meros blocos repetitivos nas forma e no conteúdo.
A Vida é divertida. Mostra-nos o nosso potencial dos modos mais curiosos. Retira-nos o tapete que dorme a nossos pés para nos revelar todo um chão brilhante que podemos pisar, que é macio e deslizante e que nos leva para lugares tão ricos e distantes.
Ah se eu soubesse antes!!! Mas não sabia, é mesmo assim.
Sei que dou tudo o que tenho e ao perder, nunca fico sem nada. Guardo sempre um pouco de mim, em tudo o que possuo, em tudo o que guardo, em todos os meus sonhos, em tudo o que toco, guardo um pouco de mim nas pessoas a quem me ligo diariamente. Nunca me perco porque me conservo totalmente no meu próprio coração. Se me quiserem conhecer terão de chegar a ele, pois só ele me tem por inteira.
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